Marcelo Ferrelli/Gazeta Press |
"Estou trazendo um moleque da seleçao chinesa. É ruim de bola, o desgraça... (risos). Mas não faz mal", disse Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, durante palestra na capital paulista, na segunda-feira. "Nossa, a chinesada vai saber que tem um chinês jogando no Brasil, vai pagar os tubos para passar o jogo na TV local e vai comprar camiseta do Corinthians com o nome do cara. Ling, Shing, Ling... Tenho que apelar, já que não ganhei a Libertadores".
Não é a primeira vez que o marketing corintiano aposta em solução incomum para passar as fronteiras do Brasil. Em março deste ano, em duelo contra o Americana, pelo Campeonato Paulista, o clube preparou camisa especial de jogo, com uma bandeira do Japão e o nome dos atletas em japonês, como forma de homenagem às vítimas de um terremoto no país asiático.
Atualmente, a marca Corinthians valeria algo em torno de R$ 750 milhões, conforme pesquisa da consultoria Crowe Horwath RCS publicada no recém-divulgado relatório de sustentabilidade do clube. O valor é hoje o maior do futebol brasileiro e deixa para trás São Paulo e Flamengo.
Apesar do alto potencial de compra, o mercado asiático começou a ser respeitado pelo futebol nacional há pouco tempo. Um jogo do Campeonato Brasileiro por sábado ocorre às 21 horas, o que em tese afasta o público dos estádios, mas atende demanda de emissoras da Ásia.
"Quando a China nos conhecer, vou vender mais camisa lá do que aqui. Vocês vão ver essa institucionalização da República do Corinthians. Isso vai ser uma loucura", prevê Rosenberg.
Fonte: GazetaEsportiva.Net
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