quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O EMPATE FOI MUITO POUCO PARA QUEM SER CAMPEÃO

Ronaldo estava louco para melhorar seu retrospecto diante da torcida que passou a odiá-lo. Do outro lado, Diogo era a imagem da angústia pelo longo jejum de gols. Com o Fenômeno brilhando na etapa inicial e o atacante rubro-negro oportunista no segundo tempo, Flamengo e Corinthians empataram em 1 a 1 na noite desta quarta, no Engenhão.

Pouco para o Flamengo, que se manteve em 13º, ainda ameaçado de rebaixamento, e menos ainda para o Timão, que perdeu a chance de ser líder. A equipe subiu para o segundo lugar. Mas pode ver a distância para o líder passar a três pontos caso o Fluminense vença o Grêmio nesta quinta. O Tricolor tem os mesmos 54 pontos que Corinthians e Cruzeiro, terceiro colocado. O time mineiro joga no sábado, às 18h30m, contra o lanterna Prudente.

Já o Flamengo pode terminar a rodada a apenas dois pontos da zona de rebaixamento, caso Atlético-GO, Guarani, Atlético-MG e Vitória ganhem de, respectivamente, Ceará, Avaí, Botafogo e Vasco.

Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Avaí, quarta-feira, no Pacaembu. No mesmo dia, o Flamengo vai ao Castelão pegar o Ceará. As duas partidas serão disputadas às 21h50m.

O técnico Vanderlei Luxemburgo tentou surpreender Tite mudando o 4-4-2 que adotara em seus primeiros quatro jogos nesta volta ao Flamengo. O treinador apostou no trio ofensivo formado por Diogo, Diego Maurício e Deivid. Mas o ataque 3D não começou bem. Deu defeito demais.

Por um lado, o Corinthians se viu obrigado a recuar seus volantes. Mas a equipe de Tite encontrava bons espaços quando roubava a bola, criando dificuldades principalmente para Renato, Maldonado e Ronaldo Angelim, os mais rodados da defesa rubro-negra. A solução, na maioria das vezes, era apelar para as faltas. Maldonado recebeu amarelo por um carrinho duro em Bruno César, aos 14 (é o terceiro do chileno, que não enfrenta o Ceará). Dois minutos depois, Ronaldo Angelim agarrou Ronaldo pelas pernas e também poderia ter sido punido.

Na cobrança da falta, Roberto Carlos soltou uma bomba perigosa. Pouco antes, aos oito, Ronaldo já havia deixado Ralf na cara do gol com um passe precioso. Marcelo Lomba salvou. Vanderlei não gostava do que via em seus primeiros minutos contra o Fenômeno e o lateral-esquerdo juntos na mesma equipe. Seus grandes amigos estavam sedentos.

O Flamengo até tinha maior posse de bola, mas só conseguiu ameaçar em um chute de longe de Renato, aos 13. Julio César fez boa defesa. Nas outras duas raras vezes em que o time de Vanderlei conseguiu entrar na área, dois erros. Primeiro, Juan recebeu bom passe de Renato e falhou no cruzamento, aos 20. Aos 23, Diego Maurício cruzou para Diogo, que matou bonito no peito, mas não conseguiu ajeitar o corpo para finalizar. Ainda não era o momento do desabafo. Foi desarmado por Roberto Carlos.

Aos 30, Ronaldo deu mais um presente de grego para o 'parceiro' Vanderlei. O atacante estava sendo vaiado pela torcida do Flamengo desde que pisou no gramado do Engenhão. A cada toque do Fenômeno na bola, os rubro-negros chiavam. Não esquecem o acerto dele com o Corinthians, em 2009, depois de ter passado três meses em recuperação na Gávea declarando-se rubro-negro de coração.

Mas o atacante não ligou a mínima. Aproveitando bobeira de Welington, o único que dava condição de jogo ao Fenômeno, o atacante recebeu de Bruno César e, livre, não perdoou: 1 a 0. Foi o terceiro gol do atacante no Brasileirão, o primeiro com bola rolando (os outros foram de pênalti). Na comemoração, punhos cerrados e braços para alto na direção dos corintianos.

O gol deu tranquilidade ao Corinthians, que passou a tocar melhor a bola. O Flamengo passava a errar cada vez mais. Quando voltou a levar perigo, a jogada terminou de maneira estranha: bola nos pés de Willians dentro da área adversária, expectativa de um bom momento ... mas não valia mais nada. O árbitro havia apitado o fim da etapa assim que Juan armou o passe para o volante. Os jogadores do Flamengo não economizaram nas reclamações.

No intervalo, Vanderlei desistiu do DDD. Tirou o apagadíssimo Deivid e colocou Marquinhos para fazer as ligações. E o reserva teve estrela. Na primeira jogada, cobrou escanteio, Renato desviou no primeiro pau, e Diogo completou para a rede. Era o fim de um jejum de gols que durava 12 jogos, o maior de sua carreira, segundo o próprio atacante.

A (pequena) torcida rubro-negra cresceu no Engenhão. E o time foi no embalo. Mas os gritos foram rapidamente abafados por uma cobrança de Bruno César no travessão, aos 10. O segundo tempo era muito mais emocionante.

Assustado, Vanderlei tratou de tentar corrigir outro problema do Flamengo. Willians, em noite praticamente nula no que diz respeito a passes certos, foi trocado por Correa. O time ficou mais lento na marcação, mas Tite não explorou esse ponto fraco. Suas primeiras medidas foram tirar Iarley e Bruno César para as entradas de Danilo e Paulinho, dando a impressão de que o empate estava de bom tamanho.

Mas quando se esperava um recuo, aconteceu o contrário. Aproveitando o cansaço do adversário, o Corinthians passou a avançar mais. Elias ganhava mais liberdade. Jucilei também. Aos 35, ele driblou Léo Moura e deu bom passe para Danilo, que só não marcou porque foi travado na hora do chute.

Aos 40, Ronaldo teve a chance de calar de vez os que levaram travestis ao Engenhão para provocá-lo. Em uma arrancada como nos velhos tempos, partiu para cima de Maldonado com fome de gol. Mas a idade pesou. O físico também. Ronaldo tropeçou no gramado e caiu sozinho. Rubro-negros deram aquele sorrisinho de canto de boca. Mesmo tendo como dono de sua camisa 9 um Val Baiano que só foi notado em rasteira aplicada em Elias aos 42.

No fim, Renato ainda teve a grande chance da virada, mas Chicão conseguiu amortecer o chute com um carrinho salvador, facilitando a defesa de Júlio César. Fim de jogo, fim de mais um capítulo da nada monótona história de Ronaldo no Corinthians contra sua ex-paixão.

Flamengo 1 x 1 Corinthians

FLAMENGO
Marcelo Lomba, Léo Moura, Welington, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians (Correa) e Renato; Diogo (Val Baiano), Diego Maurício e Deivid (Marquinhos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CORINTHIANS
Júlio César, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias (Defederico), Jucilei e Bruno César (Paulinho); Iarley (Danilo) e Ronaldo.
Técnico: Tite

Gols: Ronaldo, aos 30 do primeiro tempo. Diogo, aos 2 do segundo

Cartões amarelos: Maldonado

Local: Engenhão. Data: 27/10/2010. Árbitro: Sandro Meira Ricci/DF.

Auxiliares: Autemir Hausmann/RS e Roberto Braatz/PR.

Público pagante: 9.782 Renda: R$ 273.210,00

FONTE: GLOBOESPORTE

domingo, 24 de outubro de 2010

UFA! SAI ZICA!!! CORINTHIANS VENCE O PALMEIRAS POR 1 A 0

Dizem que os clássicos muitas vezes são definidos no detalhe. Do detalhe de uma opção técnica a um desvio de bola involuntário. Neste domingo, no estádio do Pacaembu, foi assim, no detalhe, que Bruno César se sagrou o herói de um Corinthians desesperado por vitória contra um Palmeiras acomodado e sem criação. Foi do meia alvinegro o gol do triunfo por 1 a 0 na estreia do técnico Tite no Timão, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi observado pelo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes.

O detalhe do gol do camisa 10, por exemplo, foi como um prêmio para o jogador que mais apareceu no jogo: um desvio em Marcos Assunção que enganou o goleiro Deola após chute de fora da área. Agora, o detalhe que atrapalhou o Palmeiras foi a indefinição de Felipão em relação a Valdivia. O treinador deixou o chileno no banco e alegou que ele sentia dores. Mas o colocou na etapa final e o perdeu com dores na coxa esquerda, as mesmas que fizeram o treinador optar por preservá-lo.

Houve ainda outros detalhes importantes. A forte marcação do meio-campo corintiano, anulando qualquer tentativa de reação alviverde, a falta de pontaria de Marcos Assunção nas cobranças de falta e a linda defesa de Julio Cesar na única cobrança que o palmeirense acertou em cheio. Enfim, o Corinthians foi melhor que o rival e finalmente conseguiu encerrar um longo jejum de sete jogos sem vitórias, com quatro derrotas e três empates. A crise dará uma trégua ao Timão.

Até porque com esse triunfo, a equipe do técnico Tite foi a 53 pontos e recuperou o fôlego na briga pelo título nacional. Já o Palmeiras, que segue com os mesmos 44 de antes, perdeu a chance de se aproximar da zona de classificação à Libertadores. A equipe do Palestra Itália não perdia havia nove jogos, contando também a Copa Sul-Americana.

Por conta das eleições, a próxima rodada do Campeonato Brasileiro será toda realizada até sábado, dia em que o Palmeiras encara o Goiás, na Arena Barueri. O Corinthians, por sua vez, joga na quarta-feira, com o Flamengo, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Nesse dia, o Verdão tem quartas de final da Sul-Americana contra o Atlético-MG. A primeira partida será na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Valdivia no banco? A pergunta tomou conta do estádio do Pacaembu, mas foi essa mesmo a decisão do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. Mesmo depois de durante a semana surpreender a todos e escalar o chileno por 90 minutos contra o Universitario de Sucre, após todos acharem que ele ficaria fora por conta de lesão muscular na coxa esquerda.

No Corinthians, nada de surpresa. O mesmo time que treinou durante a semana entrou em campo. Parecido com o Timão da Era Mano Menezes, mas com postura mais cautelosa. Apostando na forte marcação e aproveitando a ausência de Valdivia, principal cérebro do Verdão, os alvinegros dominaram a partida.

É verdade que sem criar muito, mas os espaços pareciam aparecer mais facilmente ao Corinthians. Enquanto Elias travava duelo intenso na marcação a Kleber, o corintiano Bruno César, de volta ao Timão após recuperar-se de lesão na coxa direita, aparecia como a estrela do clássico paulista.

Não à toa, o técnico Tite pedia toda hora que a bola passasse pelo seu armador, o único que tentava algo de diferente. E foi dele, que faz questão de dizer que não é goleador, o gol do Timão na etapa inicial. Aos 22 minutos, o camisa 10 recebeu de Roberto Carlos e chutou. A bola desviou em Marcos Assunção e entrou: 1 a 0 (veja no vídeo acima).

Goleador ou não, o fato é que ele é vice-artilheiro do Brasileirão. Mas e o Palmeiras, o que fez no primeiro tempo? Apostou nos chutões para Kleber e nas faltas de Marcos Assunção. Mas nenhuma delas levou perigo ao goleiro Julio Cesar. O Verdão, na verdade, sofreu com a falta de criatividade.

Mesmo depois de dizer que Valdivia não tinha sido escalado porque estava com dores musculares, Felipão resolveu colocá-lo em campo no segundo. Tirou Lincoln, que pouco fez no primeiro tempo, e mandou o chileno a campo (mas aos 34 minutos ele saiu com dores na coxa). Na lateral direita também teve mudança. Luis Felipe saiu para a entrada de Patrik.

Do lado do Corinthians, Tite nada mudou. E Bruno César também não. Adivinha de quem foi a primeira jogada de perigo da etapa final? Dele mesmo, o camisa 10 do Timão. Ele recebeu na esquerda e chutou cruzado. Percebendo que o meio de campo estava dominado pelo rival, o Verdão aumentou a marcação por ali.

Mas jogada de perigo do Alviverde só mesmo saindo dos pés de Marcos Assunção em cobranças de falta. Porém, ele não parecia inspirado. No Corinthians, Chicão, também ótimo na bola parada, também se arriscou. Mas assim como o rival não teve sorte. A bola passou raspando o travessão de Deola aos 17 minutos.

Se dentro de campo, o Corinthians não dava a alegria de um gol ao seus torcedores. Lá na Arena da Baixada, em Curitiba, o Atlético-PR arrancou o grito da Fiel. Quando o cronômetro marcava 23 minutos no Pacaembu, o Furacão fez 1 a 0 no Fluminense. O Timão, então, estava subindo para a vice-liderança.

Mas foi o goleiro Julio Cesar quem tranqüilizou a torcida corintiana. Aos 28 minutos, em falta muito perigosa cobrado por Marcos Assunção, ele fez a defesa da partida, evitando o empate do Alviverde. Um lance comemorado como um gol pela Fiel. Logo depois, o Verdão perdeu Valdivia e qualquer oportunidade de reação.

CORINTHIANS 1 X 0 PALMEIRAS

CORINTHIANS
Julio Cesar; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César (Danilo); Iarley (William Morais) e Ronaldo.
Técnico: Tite.

PALMEIRAS
Deola; Luis Felipe (Patrik), Danilo, Fabrício e Rivaldo; Edinho, Marcos Assunção, Luan e Tinga; Lincoln (Valdivia) (Dinei) e Kleber.
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols: Bruno César, aos 22 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos: William, Elias (COR); Marcos Assunção (PAL).

Público: 32.391 pagantes. Renda: R$ 1.085.683,50.
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 24/10/2010. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR). Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC/Fifa) e Gilson Bento Coutinho (PR).

FONTE: GLOBOESPOERT.COM

Tite pronto para reestreia no comando do Corinthians

No último treinamento do Corinthians antes do clássico deste domingo, contra o Palmeiras, no estádio do Pacaembu, pela 31ª rodada do Brasileirão, a tranquilidade e a descontração prevaleceram. E no tradicional rachão, o time liderado pelo contestado Souza venceu o do craque Ronaldo por 5 a 2.

Sem ser relacionado pelo técnico Tite depois de quatro dias de dispensa por conta da pressão da torcida e de um problema de saúde do pai, Souza foi o destaque na brincadeira. Especialmente por um golaço que fez depois de um chapéu em Iarley.

Antes da brincadeira, os jogadores fizeram um trabalho físico no gramado e depois do rachão treinaram jogadas ensaiadas na bola parada. Depois, Chicão, Roberto Carlos e Ronaldo apuraram a pontaria nas cobranças de falta. E acompanhado de Bruno César, o Fenômeno também treinou pênaltis.

Para o duelo deste domingo, o técnico Tite conta com os retornos de Alessandro, Bruno César e Jucilei, recuperados de lesões musculares. A provável escalação, então, deve ser: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César; Iarley e Ronaldo.

Confira os 18 relacionados para encarar o Palmeiras.

Goleiros
Julio Cesar e Rafael Santos

Laterais
Alessandro, Roberto Carlos e Moacir

Zagueiros
Chicão, William e Leandro Castán

Volantes
Jucilei, Ralf, Elias e Paulinho

Meias
Bruno César, Danilo e Defederico

Atacantes
Ronaldo, Iarley e William Morais

FONTE: GLOBO ESPORTE.COM

domingo, 17 de outubro de 2010

Guarani 0 x 0 Corinthians - Melhores Momentos - 17/10/2010 - Brasileirão

JUIZÃO JOGA DE ZAGUEIRO E ANULA DOIS GOLS DE RONALDO

Não fosse um erro da arbitragem, Ronaldo poderia ter deixado o Brinco de Ouro como herói do Corinthians neste domingo. Sob um calor de mais de 30 graus de Campinas, o atacante marcou duas vezes no primeiro tempo do duelo contra o Guarani, mas nenhuma delas valeu. O empate por 0 a 0 não agrada a ninguém. O Timão chega a sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro e não consegue espantar a crise que ronda o clube. O Bugre acumula agora cinco rodadas de jejum e já começa a se preocupar com a zona do rebaixamento.

Ronaldo teve um desempenho razoável para quem se ausentou das últimas dez partidas. Ao concluir para a rede pela primeira vez, ele estava em posição legal, mas usou o braço para marcar. Na segunda, estava novamente na mesma linha da defesa ao superar Douglas, e o auxiliar Ednilson Corona marcou erradamente impedimento. Na etapa final, o atacante ainda perdeu um gol feito de cabeça.

A igualdade no interior de São Paulo não alivia o momento turbulento do Corinthians, depois de uma semana recheada de protestos da torcida. O time tem agora 50 pontos, em terceiro lugar, e começa a ver pelo retrovisor a chegada de outros concorrentes na briga pelo título e por uma vaga na Libertadores de 2011. A esperança recai agora na chegada do técnico Tite, que deve ser apresentado nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.

O Guarani também não vive seus melhores dias. Os cinco jogos sem vencer fizeram a equipe campineira despencar para a 14ª colocação, com 35 pontos, somente cinco acima da zona do rebaixamento.

Na próxima rodada, o Guarani recebe o Atlético-GO, sábado, às 18h30m, no Brinco de Ouro, em Campinas. Já o Corinthians faz o clássico contra o arquirrival Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu, em São Paulo.

O Corinthians começou a partida em ritmo acelerado. Com três zagueiros, os alas Moacir e Roberto Carlos ganharam liberdade para ajudar a equipe a encurralar o Guarani nos primeiros minutos. Apesar do forte calor, Ronaldo colaborou na movimentação do ataque e, aos quatro minutos, chegou a marcar após cruzamento da esquerda, mas o auxiliar Ednilson Corona marcou um toque da bola no braço do craque. Em seguida, o Fenômeno assustou Douglas em chute perigoso à esquerda.

Mesmo jogando em casa, o Guarani apostou tudo nos contra-ataques. O baixinho Mazola, que pertence ao São Paulo, era a opção de perigo da equipe jogando pelos lados. Entretanto, Reinaldo pouco incomodou ao atuar centralizado na área. A primeira grande chance veio em uma jogada de bola parada, aos 11. Após escanteio, Fabão subiu mais alto que os marcadores e cabeceou forte. Chicão salvou sobre a linha.

A alta temperatura em Campinas fez o jogo cair de ritmo. O Guarani passou a se arriscar mais no ataque, mas errou em demasia nos passes e quase não ofereceu trabalho a Julio Cesar. Aos 19 minutos, Ednilson Corona anulou outra jogada de Ronaldo, que, na mesma linha da defesa, completou para o gol após cruzamento de Moacir. Chicão também deu trabalho, aos 29, chutando duas vezes da entrada da área para boas defesas de Douglas.

O Corinthians continuou melhor até o fim do primeiro tempo, mas não conseguiu pressionar. Elias encostou no ataque para ajudar Ronaldo, porém, Defederico esteve novamente apagado em campo, errando a maioria das jogadas e atrapalhando o sistema ofensivo.

No segundo tempo, o Corinthians reapareceu assustando logo aos dois minutos, com Paulinho soltando uma bomba que Douglas pegou após boa jogada de Leandro Castán. Mas foi só no começo. Logo o Guarani tomou o controle, passou a ganhar todos os lances no meio de campo e quase marcou, aos oito, em chute perigoso de Diego Barbosa à esquerda de Julio Cesar.

Cansado, Ronaldo também pouco apareceu na etapa final. O Corinthians sofreu com a dificuldade em sair com a bola da defesa, e o Fenômeno virou um alvo fácil entre os marcadores. Com as entradas de Danilo e Iarley, o Timão melhorou. Aos 25, o camisa 9 perdeu uma chance incrível. Depois de cruzamento de Danilo, ele apareceu na altura da segunda trave, desviou de cabeça, e a bola foi para fora.

Depois dos 20 minutos, os times partiram para o tudo ou nada. Aos 28, foi a vez de Moacir levar os corintianos ao desespero. Ronaldo recebeu na área e serviu o lateral. Na pequena área, sem marcação, ele furou a finalização e perdeu uma das maiores chances do campeonato. Aos 36 minutos, foi a vez do Guarani. Reinaldo quase acertou uma cabeçada no ângulo esquerdo de Julio Cesar em cobrança de falta ensaiada.

A resposta do Corinthians foi imediata, aos 38. Elias invadiu a área e serviu Paulinho. O volante avançou e, na saída de Douglas, bateu por cobertura. A bola caprichosamente tocou no travessão e sobrou para a defesa do Guarani afastar. E a reação corintiana no Brasileirão ficou no quase.

GUARANI 0 X 0 CORINTHIANS

GUARANI
Douglas, Rodrigo Heffner (Apodi), Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto, Preto (Victor Júnior) e Diego Barbosa (Mário Lúcio); Mazola e Reinaldo.Técnico: Vagner Mancini.
CORINTHIANS
Julio Cesar, Chicão, William e Leandro Castán; Paulinho, Ralf, Moacir, Elias e Roberto Carlos (Danilo); Defederico (Iarley) e Ronaldo.
Técnico: Fábio Carille.

Cartões amarelos: Mazola e Victor Júnior (Guarani); Moacir, Elias, Ralf (Corinthians)
Local: Estádio Brinco de Ouro, em Campinas-SP. Data: 17/10/2010. Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP). Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa-SP) e Osny Antonio Silveira (SP). Público: 17.469 torcedores. Renda: R$ 409.715,00.

Fonte: Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

sábado, 16 de outubro de 2010

Protesto da Fiel sobra para Ronaldo: 'O Coringão não é o seu spa'


A torcida do Corinthians voltou a protestar pelo mau momento da equipe no Campeonato Brasileiro. Cerca de 300 torcedores compareceram nesta manhã de sábado ao Parque São Jorge. Entre cânticos de incentivo e de ameaça em nome da conquista do torneio nacional, sobrou para alguns jogadores do elenco e o presidente Andrés Sanches. Ronaldo, que retorna ao time neste domingo depois de dez rodadas afastado, foi hostilizado pela primeira vez desde que chegou ao clube.

O atacante, principal ídolo da torcida, ouviu gritos de protesto. Foi a primeira vez que a Fiel se mostrou contra o ídolo. Ele vive uma temporada muito ruim, com apenas 19 jogos disputados e oito gols marcados - no Brasileirão foram dois gols em três jogos.

- Ronaldo, vamos jogar. O Coringão não é o seu spa! - gritaram os torcedores. A referência, no caso spa, é de um centro de lazer associado à vida saudável, geralmente usado por pessoas para descansar e, em alguns casos, emagrecer ou fazer tratamentos estéticos.

Entre os outros atletas, os mais criticados foram o zagueiros William e Thiago Heleno, indicado ao clube pelo ex-técnico Adilson Batista, o lateral-direito Moacir e o centroavante Souza. O último, aliás, pediu dispensa à diretoria por conta da pressão recebida nos últimos dias e só voltará a treinar com o elenco na segunda-feira.

- Acabou a paz! O Souza, no Corinthians, não joga nunca mais! – gritaram.

- Não é mole, não! Tem que ser homem para jogar no Coringão!

- Tem mercenário jogando no Timão!

- William, pode parar! Está na hora de você se aposentar!

O presidente Andrés Sanches também não escapou. O dirigente foi criticado pela má fase da equipe na temporada e foi cobrado por um melhor planejamento. O Corinthians não vence há seis partidas no Brasileirão, perdeu a liderança e agora corre o risco de ficar fora até da Taça Libertadores de 2011.

- Andrés, safado, acabou com o centenário! Cadê o planejamento? – cantaram os torcedores.

- Alô, Andrés, fica ligado! O seu dinheiro só compra mercenário!

A Fiel cobrou também a conquista do Brasileiro, última esperança de título do clube nesta temporada. O Alvinegro fracassou no Campeonato Paulista e na Libertadores, quando foi eliminado nas oitavas de final pelo Flamengo.

- O Brasileiro não é mais que obrigação!

O tom também foi de ameaça em alguns momentos. Na sexta-feira, um grupo de torcedores foi ao CT Joaquim Grava cobrar mais empenho do grupo.

- Ou joga por amor ou joga por terror!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VASCO VENCE FÁCIL O CORINTHIANS

O Vasco está longe da disputa do título do Brasileirão, mas jogou como se estivesse bem vivo. O Corinthians segue na briga pelo caneco, porém tem atuado como candidato ao rebaixamento. Na noite desta quarta-feira, em São Januário, em partida atrasada da 18ª rodada, a equipe carioca fez 2 a 0 na paulista, cada vez mais em crise. Zé Roberto, impedido, e Eder Luis marcaram (veja os melhores momentos ao lado).

Na tabela, o triunfo não muda muita coisa. Agora com 41 pontos, o time de Paulo César Gusmão pulou para 11ª colocação, aspirando uma vaga na Copa Sul-Americana de 2011 e até sonhando com um lugar na Libertadores. Além disso, a vitória ameniza as críticas em relação aos constantes empates. São 14. Ninguém teve mais igualdades que o Vasco (o Botafogo tem o mesmo número).

O Corinthians, por sua vez, segue na terceira colocação, com 49 pontos. Mas com sensação de estar em posição bem pior. Antes considerado favorito, o clube do Parque São Jorge entrou em declínio nas últimas seis rodadas. Dos 18 pontos disputados, apenas dois conquistados. São dois empates e quatro derrotas. O Timão, sob o comando interino de Fábio Carille, está a três pontos do vice-líder Fluminense e a cinco do líder Cruzeiro.

Só para constar, com o resultado desta noite, o Corinthians não conquista o título simbólico do primeiro turno, que ficou com o Fluminense. Na próxima rodada, o Vasco visita o Atlético-GO, domingo, às 16h, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Já o Corinthians, reforçado por Ronaldo, joga contra o Guarani, no mesmo horário, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

Só deu Vasco. No primeiro tempo, a equipe de São Januário foi soberana. Preocupado demais em proteger a sua defesa, desgastada pelos 14 gols em seis jogos, o Timão se resguardou muito no início da partida, enquanto o clube carioca aproveitou bem os espaços pelas pontas.

Foi assim que chegou ao primeiro gol, aos dez minutos. Carlinhos fez bom cruzamento da esquerda e Zé Roberto, sozinho em posição de impedimento, completou para a rede. De qualquer maneira, a zaga corintiana nada fez para tentar evitar o gol. Parou, como se estivesse em pane. Do mesmo jeito das últimas rodadas.

Melhor para o Vasco. Envolvente e com Felipe em noite inspirada, os donos da casa colocaram o Corinthians na roda. Pelas pontas, pelo meio... O Timão só chegou com perigo real aos 18, quando Danilo cruzou, e Iarley perdeu gol incrível. Detalhe perto dos inúmeros erros de passe e posicionamento.


Zé Roberto e Felipe comemoram o primeiro gol do Vasco no jogo (Foto: Reprodução / Flickr do Clube)Por falar nisso, aos 21, novamente o Vasco soube, inteligentemente, aproveitar as falhas defensivas do rival. Felipe deu ótima assistência para Eder Luis. O atacante entrou em velocidade na grande área e chutou colocado, no canto esquerdo de Julio Cesar. Depois do segundo gol, os anfitriões diminuíram o ritmo.

Mas e o Corinthians? Ah, o Corinthians errou passes, perdeu bolas e não teve chance alguma de reação. E quando a fase é ruim, Chicão, exímio cobrador de falta, acertou o companheiro William em vez do gol. O Timão ainda teve uma baixa. Aos 29, Alessandro, machucado, deu lugar a Boquita.

No retorno para a segunda etapa, as duas equipes estavam com as mesmas formações. E as mesmas posturas. O Vasco tentando o terceiro gol, e o Corinthians ainda tentando se achar em campo, mas encontrar forças para reagir.

A fase do Timão pode ser representada pela atuação de Souza. Numa de suas várias tentativas frustradas, o atacante recebeu passe de Roberto Carlos na esquerda da grande área e, na tentativa de deixar a bola passar para pegar mais adiante, escorregou. A torcida do Vasco, então, não perdeu tempo e deu risada da cena pastelão protagonizada pelo jogador que já defendeu a camisa cruzmaltina.

Logo em seguida, vaias. Souza deixou o campo para entrada do argentino Matías Defederico. Na saída, reprovado por corintianos e vascaínos, o atacante fez gestos obscenos para os cariocas. Ouviu em troca um “Uh, vai morrer, uh, vai morrer”.

Com a entrada do argentino, o Timão esperava ter mais velocidade. Mas não, a noite não estava para os paulistas. Mesmo com o Vasco mais lento, cadenciando o jogo, a equipe pouco fazia para reagir.

O Vasco, então, resolveu não correr riscos. Administrou sua vantagem, tocou a bola de um lado para o outro, deixou o adversário ainda mais nervoso e investiu nas bolas paradas. Mas não conseguiu ampliar o marcador. Ampliou, sim, a crise no Corinthians e sua autoestima.

VASCO 2X0 CORINTHIANS
VASCO
Fernando Prass; Irrazábal, Cesinha, Dedé e Carlinhos (Renato Augusto); Rafael Carioca, Jumar, Fellipe Bastos (Allan) e Felipe; Zé Roberto (Jonathan) e Eder Luis. Técnico: PC Gusmão.
CORINTHIANS
Julio Cesar; Alessandro (Boquita), Chicão, William e Roberto Carlos; Paulinho, Jucilei, Elias (William Morais) e Danilo; Iarley e Souza (Defederico).
Técnico: Fábio Carille.

Gols: Zé Roberto, aos 10, Eder Luis, aos 21 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Jumar (VAS); Chicão, Jucilei, Paulinho, Boquita (COR).
Público: 9.285 pagantes. Renda: R$ 207.070,00.
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 13/10/2010. Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF). Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Enio Ferreira de Carvalho (DF).

FONTE: GLOBOESPORTE

domingo, 10 de outubro de 2010

Adilson Batista sai! Chega Parreira?

O Adilson Batista não é mais o técnico do Corinthians. A queda logo após a derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO, neste domingo, no Pacaembu, pela 29ª rodada do Brasileirão. O treinador assumiu o comando do Timão após a saída de Mano Menezes, que foi convidado a dirigir a Seleção Brasileira. Estreou contra o Palmeiras, dia 1º de agosto. De lá para cá foram 17 jogos: sete vitórias, quatro empates e seis derrotas.

Quando Adilson chegou, o Corinthians era líder da competição, com 24 pontos em 11 jogos. Agora está em terceiro, com 49, a cinco pontos do líder Cruzeiro. O Timão não venceu nenhum dos últimos cinco jogos, o título ficou distante e o treinador não resistiu. Segundo o diretor de futebol do clube, Mário Gobbi, Adilson pediu para sair.

- O professor nos procurou entendendo que deveria deixar o caminho livre, pois não quer causar nenhum prejuízo ao clube, que vive um momento de decisão. Enxergou com a grandeza de alma, de espírito. Percebeu que, pelo Corinthians, seria boa a saída dele. Quero dizer que foi uma honra ter o Adilson conosco, um treinador competente - afirmou.

Adilson admitiu que não conseguiu dar sequência ao trabalho de Mano Menezes. Por isso, achou melhor sair para não atrapalhar o Corinthians.

FONTE GLOBO ESPORTE

JOGANDO UM FUTEBOL RÍDICULO... O CORINTHIANS CONSEGUE PERDER DO ATLÉTICO/GO.

Eficiente e contando com atuação desastrosa da zaga alvinegra, o time de Goiás fez 4 a 3, de virada, dentro do Pacaembu. Melhor para os visitantes na luta contra o rebaixamento e péssimo para os anfitriões na luta pelo título do Brasileirão.

O resultado ainda não tira o Atlético-GO da zona de rebaixamento, mas dá fôlego nessa empreitada. Até porque é a segunda vez que o time vai a São Paulo e derruba um grande. Foi assim quando fez 3 a 0 no Palmeiras, também no Pacaembu. Neste Brasileirão, o Dragão tem sido carrasco do Corinthians. No primeiro turno, no Serra Dourada, já havia vencido por 3 a 1.

Ao Corinthians agora resta conter a crise que certamente vai ganhar mais força dentro do clube. Até porque são cinco jogos sem vitórias (três derrotas e dois empates). Terceiro colocado com 49 pontos, o Timão não tem mais chance de assumir a liderança caso vença o Vasco na quarta-feira. Pior ainda, está vendo Cruzeiro e Fluminense, rivais diretos, cada vez mais distantes.

Se a reunião com representantes da maior organizada do clube no sábado foi mais para apoio do que para cobrança, a voz da arquibancada mostrou neste domingo que a cobrança será forte. Pedidos de raça, gritos de burro para Adilson e hostilidades com o presidente Andrés Sanches. Os próximos dias serão quentes.

Na próxima quarta-feira, em São Januário, no Rio de Janeiro, o Corinthians encara o Vasco, em jogo atrasado do primeiro turno. A equipe carioca, aliás, é a próxima adversária do Atlético-GO, no próximo domingo, dia 17, às 16h, em Goiânia. No mesmo dia, o Timão joga com o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas.

Dragão cospe fogo em São Jorge
Bruno César cobra escanteio da esquerda, Thiago Heleno cabeceia na trave. No rebote, o meia cruza rasteiro e Leandro Castán completa para a rede. O gol do Corinthians contra o Atlético-GO, a 1 minuto de jogo, parecia ser o pontapé inicial de uma reação tranquila dentro do Campeonato Brasileiro. Só parecia.

A equipe alvinegra até que tinha o controle da partida. Com bom toque de bola, envolvia o adversário. Mas não tinha finalização. Quando tinha, saía tudo errado. O único que tentava algo diferente era Bruno César. Sempre que tinha condição, o camisa 10 arriscava. Fosse de dentro ou fora da área. De longe ou perto.

Só que o Timão parecia não contar com um Atlético-GO eficiente. Foram três chutes e três gols. Sem tirar o mérito do Dragão, todos com falhas da defesa. No primeiro, aos 19, Robston estava em posição de impedimento quando recebeu a bola na esquerda, é verdade, mas a zaga parou totalmente e viu Juninho marcar.

O Corinthians sentiu o gol e passou a jogar nervoso. Melhor para a equipe do técnico René Simões. Aos 38 minutos, Robston cobrou falta da esquerda para dentro da área. Contando o goleiro Julio Cesar, havia sete jogadores do Timão na área. A bola passou por todos eles, e Gilson só rolou para o fundo do gol.

Sabendo aproveitar o mau momento do adversário, o Atlético-GO chegou ao terceiro gol aos 45 minutos. Thiago Heleno vacilou na marcação e na linha de impedimento e permitiu toque de Juninho para Marcão: 3 a 0. À Fiel restou gritar: “Chicão, Chicão, Chicão”, “Raça Timão, você é tradição” e “Vamos jogar bola, ô, ô”.

Sob vaias, os jogadores do Timão foram para o vestiário.

Dragão derruba até o cavalo de São Jorge
No retorno para o segundo tempo, a torcida voltou a gritar “Vamos jogar bola, ô, ô, ô”, mas o canto se confundiu com os gritos de “burro” para o técnico Adilson Batista. Ele atendeu ao pedido da torcida e colocou Chicão, retornando depois de dez jogos fora, mas no lugar de William, o que revoltou a Fiel.

As primeiras ações da etapa final davam indícios de que seria ataque (do Corinthians) contra defesa (do Atlético-GO). Mas o nervosismo do Timão ainda propiciava espaços ao Dragão. Irritada, a torcida alvinegro pediu mais um jogador: o argentino Defederico. Adilson, mais uma vez, aceitou a sugestão e tirou Moacir.

Só que a situação não melhorou. Piorou. Não pela entrada de Defederico, mas pela expulsão infantil de Leandro Castán aos 12 minutos, por conta de uma cotovelada. Se com o mesmo número de jogadores, o Corinthians já tinha dificuldades em superar o Dragão, com um a menos as chances de reação diminuíam.

O que está ruim, aliás, pode ficar pior. E ficou para o Corinthians. Aos 22 minutos, o eficiente Atlético-GO fez o quarto gol. Marcão recebeu bom passe de Adriano e não deu chance para o goleiro Julio Cesar. Revoltados, alguns torcedores começaram a ir embora. Até o presidente Andrés Sanches deixou a numerada.

Até porque alguns torcedores começaram a hostilizá-lo depois do quarto gol sofrido. Aos 26 minutos, o Corinthians ainda conseguiu marcar. William Morais recebeu de Jucilei e mandou para a rede, dando esperança aos mais fiéis da Fiel. E aos 41, Thiago Heleno aumentou esse sentimento ao marcar de cabeça.

Mas já era tarde. Faltava tempo e qualidade para um heróico empate.

CORINTHIANS 3X4 ATLÉTICO-GO

CORINTHIANS
Julio Cesar; Alessandro, Thiago Heleno, William (Chicão) e Leandro Castán; Moacir (Defederico), Paulinho, Jucilei e Bruno César; Iarley e Souza (William Morais).

ATLÉTICO-GO
Márcio; Adriano, Daniel Marques, Gilson (Jairo) e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Robston e Anaílson (Renatinho); Juninho (William) e Marcão.
Técnico: Adilson Batista. Técnico: René Simões.

Gols: Leandro Castán, a 1, Juninho, aos 19, Gilson, aos 38, e Marcão, aos 45 minutos do primeiro tempo; Marcão, aos 22, William Morais, aos 26, Thiago Heleno, aos 41 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Jucilei (COR); Agenor, Jairo (ATL).

Cartão vermelho: Leandro Castán (COR).

Público: 23.459 pagantes. Renda: R$ 748.606,00.

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP). Data: 10/10/2010.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ)

FONTE: GLOBO ESPORTE

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ATLÉTICO MG GANHA... (PREFERIMOS NÃO COMENTAR)

O Fluminense agradece. E o Cruzeiro também. Em ascensão para sair da zona do rebaixamento, o Atlético-MG fez muita gente feliz na noite desta quarta-feira. Isso porque venceu o Corinthians por 2 a 1, de virada, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, com gols de Werley e Zé Luis (Paulinho fez o do Timão), e impediu que os paulistas retomassem a liderança do Campeonato Brasileiro após derrota do Tricolor Carioca para o Santos.

Agora com 28 pontos, após duas vitórias seguidas, o Galo aparece na 17ª colocação, a apenas um ponto do Avaí, primeiro fora do Z-4. Mas a equipe catarinense joga nesta quinta-feira, contra o Palmeiras, assim como o Atlético-GO, 18º, que pega o Flamengo.
Ao Corinthians bastava uma vitória simples para reassumir a liderança, mas a zaga do Timão vacilou e permitiu a virada do adversário. Ainda vice-líder, o Timão segue a três pontos do Fluminense e tem um jogo a menos, mas nesta quinta-feira pode cair para terceiro se o Cruzeiro vencer o Goiás. O time paulista já soma quatro rodadas em triunfar.

Domingo será o dia em que Galo e Timão voltarão a campo pelo Campeonato Brasileiro. O time mineiro tem um desafio complicado contra o Inter, às 18h30m, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. A equipe paulista, por sua vez, volta a jogar em casa. Às 16h recebe a visita do Atlético-GO, no estádio do Pacaembu.

O Atlético-MG correu muito no início da partida. Embalado por sua torcida saiu acelerado para cima do Corinthians, especialmente pelo lado direito, com Diego Macedo e Diego Souza nas costas do pentacampeão Roberto Carlos. Logo, o técnico do Timão, Adilson Batista, percebeu a tática do Galo e pediu a Jucilei para ajudar naquele setor.

Deu certo! Com Ricardinho em noite apagada (ele saiu machucado aos 38) e Diego Souza isolado, o Corinthians encaixou a marcação no meio-campo e acabou com a graça dos mineiros. A partir daí, o que se viu foi um Timão mais forte no ataque. Sem Dentinho, é verdade. O jogador, que voltava depois de 13 jogos fora, voltou a sentir a coxa direita e deixou o campo aos 10 minutos.

Seu substituto foi Danilo. O meia, aliás, mudou o jogo. Com mais qualidade na armação, o time paulista teve ótimas chances com Bruno César, que fazia as vezes de atacante e finalizava mais que todo mundo. A sorte do Atlético-MG é que o goleiro Renan estava inspirado. Até mesmo quando o gol estava vazio ele contou com a sorte.
Aos 22 minutos, por exemplo, Danilo mandou para Bruno César na área. O meia cabeceou cruzado e Paulinho perdeu gol da pequena área. Mas como o futebol é imprevisível, o destino quis que o mesmo Paulinho marcasse o único gol do primeiro tempo. Aos 44, após cruzamento de Alessandro e falha de Renan, o volante desviou de peito para o gol.

Vale citar que a jogada do gol corintiano se iniciou graças a uma roubada de bola de Jucilei, que depois passou pelos pés de Iarley, Danilo e Bruno César. À torcida do Galo restou ouvir a minoria paulista gritar: “Ão, ão, ão, segunda divisão”.

Na tentativa de reagir, Dorival Júnior resolveu mexer no Atlético-MG para o segundo tempo. Sacou o lateral-direito Diego Macedo e colocou o atacante Obina. Serginho passou então a jogar na ala. A ideia de pressionar do Galo, porém, parou na queda de rendimento de Diego Souza e na frieza do Timão, que tocava a bola com calma quando tinha a posse.

Por sinal, quando tinha oportunidade o Corinthians era perigoso. Sempre com Bruno César envolvido. Seja com um passe, um lançamento ou uma finalização. Do lado do Atlético-MG, os chutes de fora da área pareciam a solução de um time desequilibrado taticamente e sem opções criativas para acabar com a vantagem dos paulistas.

Quando isso acontece, a bola parada é sempre uma boa saída. E assim foi. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio da esquerda, o zagueiro Werley marcou de cabeça. O goleiro Julio Cesar ainda encostou na bola, mas não evitou o empate. Empolgado, o Atlético-MG foi para pressão. E o Corinthians deixou a frieza de lado e passou a perder muitas bolas.

Aos 26, um fato curioso. O reserva Fernandinho, do Atlético-MG, se desentendeu com o auxiliar Roberto Braatz e levou cartão vermelho. Mais tarde, aos 32, a bola parada do Galo voltou à ativa. E a “soneca” da defesa do Corinthians também. Serginho cobrou falta para área e Zé Luis, sozinho, cabeceou para virar o jogo em Sete Lagoas.
Bom para o Galo, para o rival Cruzeiro e para o líder Fluminense. Cuidado, Corinthians!

ATLÉTICO-MG 2X1 CORINTHIANS

ATLÉTICO-MG
Renan Ribeiro; Diego Macedo (Obina), Werley, Lima e Eron; Zé Luis, Alê, Serginho e Ricardinho (Renan Oliveira); Diego Souza e Ricardo Bueno (Neto Berola).Técnico: Dorival Júnior.
CORINTHIANS
Julio Cesar; Alessandro, William, Thiago Heleno e Roberto Carlos (Leandro Castán); Moacir, Jucilei, Paulinho e Bruno César; Dentinho (Danilo) e Iarley (Souza).Técnico: Adilson Batista.

Gols: Paulinho, aos 44 minutos do primeiro tempo; Werley, aos 15, Zé Luis, aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Diego Souza (CAM); Danilo (COR). Cartão vermelho: Fernandinho (CAM).
Público: 16.667 pagantes.
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 06/10/2010. Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA).

FONTE: GLOBOESPORTE

terça-feira, 5 de outubro de 2010

EXAME APONTA LESÃO GRAVE, E JORGE HENRIQUE SÓ DEVE RETORNAR EM 2011

Via Twitter, Jorge Henrique avisou. E em coletiva no Parque Ecológico, Paulo de Faria, médico do Corinthians, confirmou. O atacante sofreu uma grave lesão no músculo posterior da coxa esquerda durante o empate por 2 a 2 com o Ceará, no Pacaembu, e está praticamente fora do restante da temporada.

- Notícias triste galera. Ruptura total nos ísquios tibiais. Que m..!!! Perguntei para os fisioterapeutas Bruno e Caio o que significava isso? Posterior da coxa esquerda. Não tenho data para voltar - escreveu o jogador, em sua página no Twitter.

A informação do jogador “furou” até mesmo o técnico Adilson Batista, que em sua coletiva nesta terça-feira não sabia informar a condição do atacante. Mas já previa, no mínimo, 30 dias de afastamento. Só que Paulo de Faria deu em seguida a má notícia, de que Jorge Henrique está praticamente fora do Campeonato Brasileiro.

- A temporada dele está comprometida, sim. Em uma situação de otimismo daria para participar apenas das últimas rodadas. Nos primeiros 30 dias de tratamento vamos atualizar o quadro clínico e esperar que esse otimismo se torne realidade. Mas não temos como dar uma previsão de retorno - falou o médico alvinegro.

Com a notícia da perda de um dos seus principais jogadores, o técnico Adilson Batista lamentou não estar perto de Jorge Henrique no momento do choque com o atleta do Ceará. Se isso tivesse ocorrido, o técnico acredita que teria evitado a lesão, já que o corintiano não conseguiu parar e se chocou com um microfone.

- Se eu estivesse ali perto na hora que o rapaz empurrou, eu teria segurado o Jorge e ele não teria ido para pista. Poderia ter evitado - finalizou o comandante.

O lance ocorreu no segundo tempo do empate com o Ceará. Após choque com o adversário na lateral, Jorge Henrique não conseguiu parar e foi para fora do campo, caindo no chão e logo sentindo que a temporada estava ameaçada. Ele deixou o gramado e o estádio de maca. E fez exame de confirmação da lesão esta manhã.

Fonte: www.globoesporte.com

sábado, 2 de outubro de 2010

GOSTEI DA REVISTA!!!


Defederico salva o Corinthians da derrota para o Ceará no Pacaembu


Depois de estar perdendo por 2 a 0, Timão busca igualdade com gol do argentino, mas chega ao terceiro jogo sem vencer no Brasileirão 2010

O resultado não foi dos melhores, mas o Corinthians somou neste sábado um ponto importante na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Depois de estar perdendo por dois gols de diferença, o Timão suou a camisa para empatar por 2 a 2 com o Ceará, no Pacaembu. Marcelo Nicácio e Magno Alves marcaram para o Vovô, mas Paulinho e Defederico, que saiu do banco de reservas, deixaram tudo igual.

A festa da Fiel pela reação da equipe camufla o momento instável vivido pelo Alvinegro paulista no torneio. Foi o terceiro tropeço consecutivo – antes, perdeu para o Inter e empatou com o Botafogo. A diferença para o líder Fluminense segue de três pontos graças ao empate dos cariocas com o lanterna Grêmio Prudente, no interior de São Paulo. O Corinthians tem ainda um jogo a menos, a ser disputado em 13 de outubro, contra o Vasco, em São Januário.

Já o Ceará segue em situação perigosa. O Vovô sobe para 32 pontos, mas acumula agora seis rodadas sem vencer. E se aproxima perigosamente da zona do rebaixamento

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Atlético-MG, às 22h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG. Nos mesmos dia e horário, o Ceará recebe o Internacional, no Castelão, em Fortaleza.
A retranca esperada pelo Corinthians estava lá. Desde o primeiro minuto, o Ceará recuou todos os seus jogadores para trás da linha do meio de campo. Coube ao Timão procurar espaços em jogadas individuais. Jorge Henrique, aos sete, foi o primeiro a arriscar. Ele aplicou lindo drible sobre um marcador e serviu Bruno César livre na área. O chute, porém, saiu fraco, e Michel Alves pegou no canto direito.

Elias fez muita falta. A rápida ligação do meio para o ataque não apareceu nos pés de Paulinho. Jucilei atuou aberto pela direita, enquanto Edu fez a função de cabeça de área e rendeu muito pouco. O Alvinegro também sentiu a ausência de Ralf, cão de guarda da defesa. Prova disso foi o gol do Ceará, aos 16. Em contra-ataque, Mago Alves disparou e esperou o momento certo para encontrar no meio o centroavante Marcelo Nicácio, que só tocou na saída de Julio Cesar.

A má atuação irritou a torcida, presente em grande número ao Pacaembu. Edu era o principal alvo das vaias. Lento, não conseguiu encaixar a marcação sobre Geraldo, Magno Alves e Marcelo Nicácio. O último, aliás, quase fez um golaço, aos 30, ao driblar dois adversários e da entrada da área bater com muito perigo no canto direito. A resposta veio aos 33, com Iarley chutando fraco sem marcação na área.


No segundo tempo, Adilson Batista tentou dar mais criatividade ao Corinthians. Edu saiu para a entrada de Danilo. Jucilei passou a fazer a função de primeiro volante, com Paulinho um pouco mais avançado. Apesar da troca, o Timão continuou sem força no meio. Fechado, o Ceará construiu uma barreira em sua intermediária e não permitiu que Iarley fosse acionado na área.

Com a dificuldade, o Corinthians passou a procurar o jogo pelos lados. Thiago Heleno, aos 13, obrigou Michel Alves a fazer linda defesa após cabeçada em cobrança de escanteio. Logo em seguida, foi a vez de Jucilei assustar. Ele disparou de trás, passou por dois adversários e cruzou em vez de chutar. Ninguém apareceu para completar.

O desespero fez o Corinthians cometer os mesmos erros defensivos da rodada passada. A equipe se abriu e deu espaços para o Ceará levar perigo. Assim, aos 20, Magno Alves recebeu pela esquerda, encarou a marcação e bateu com precisão no canto direito: 2 a 0. E poderia ter sido mais. Logo em seguida, Vicente perdeu gol certo de frente para Julio Cesar.

Apesar do duro golpe, o Timão respondeu imediatamente, aos 25, enchendo o Pacaembu de esperança outra vez. Bruno César fez bela jogada pelo meio e lançou para Paulinho dar um belo toque por cobertura, sem chances para Michel Alves. Aos 33, os corintianos reclamaram de um puxão de Heleno em Iarley na área. Heber Roberto Lopes nada marcou.

O empate corintiano veio aos 37. Defederico cobrou falta direta para a área, e a bola entrou no canto direito de Michel Alves. Delírio da Fiel no Pacaembu. A partir disso, o Corinthians arriscou tudo para buscar a virada, que não veio. O Ceará também teve sua chance, aos 43, com Jean Carlos chutando para o alto de frente para Julio Cesar. Moacir, no lance seguinte, quase marcou no ângulo direito de Michel Alves.



CORINTHIANS 2 X 2 CEARÁ


CORINTHIANS
Julio Cesar, Alessandro (Defederico), Thiago Heleno, Paulo André e Roberto Carlos; Edu (Danilo), Jucilei, Paulinho e Bruno César; Jorge Henrique (Moacir) e Iarley.

Técnico: Adilson Batista.


CEARÁ
Michel Alves, Boiadeiro, Anderson, Fabrício e Vicente; Michel, Heleno, João Marcos e Geraldo (Careca); Magno Alves (Misael) e Marcelo Nicácio (Jean Carlos).
Técnico: Dimas Filgueiras.

Gols: Marcelo Nicácio, aos 16 minutos do primeiro tempo. Magno Alves, aos 20, e Paulinho, aos 25, e Defederico, aos 37 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Geraldo (Ceará).
Local: Pacaembu, em São Paulo. Data: 02/10/2010. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Bruno Boschilia (PR).

FONTE: GLOBOESPORTE.COM

É CAMPEÃO!!!!

É CAMPEÃO!!!!
25 de janeiro de 2012

#SocratesEterno

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A Gazeta do Timão

TORCIDA - HINO


2012/2013

FIFA