domingo, 25 de setembro de 2011

Ronaldo e Adriano - domingo no Pacaembu


Fotos Paulo Passos/IG

Enquanto o Corinthians entrava em campo para enfrentar o Bahia, um burburinho tomou conta das cadeiras do Pacaembu. Ronaldo e Adriano chegavam para assistir o jogo neste domingo no Pacaembu. O ex-jogador e o atacante foram assediados pelos torcedores que estavam no setor do estádio.

Depois de atenderem mais de uma dezena de pedidos de fotos e autógrafos, os dois conseguiram enfim sentar. Isso pouco antes da partida começar. Adriano e Ronaldo chegaram acompanhados de Andrés Sanchez, presidente do Corinthians.

Fonte: IG

25/09/2011 - CORINTHIANS 1 x 0 BAHIA - BRASILEIRÃO 2011

Em jejum de três partidas sem vitórias, o Corinthians foi a campo para espantar o princípio de crise, despachar o Bahia e "recuperar os trilhos" no Campeonato Brasileiro. Com Ronaldo e Adriano nas tribunas do Pacaembu, o time alvinegro atingiu o objetivo, venceu por 1 a 0, voltou a somar três pontos na Série A e segue firme na briga pelo título.


O resultado saiu em boa hora, já que qualquer tropeço neste domingo deixaria a equipe um pouco mais distante dos rivais. Isso porque o Vasco derrotou o Cruzeiro, em Minas Gerais, e o Botafogo empatou com o São Paulo, no Rio de Janeiro, - resultado que, aliás, ajudou o Corinthians a subir dois postos na tabela de classificação.

Agora em segundo, com 47 pontos, o clube alvinegro continua a apenas dois do líder Vasco e terá um confronto direto contra a equipe cruzmaltina no próximo domigo, às 16h (de Brasília), em São Januário. O Bahia, por sua vez, caiu para a 14ª colocação e enfrentará o Avaí no sábado, às 18h, em Pituaçu.

O jogo

No duelo deste domingo, o Corinthians começou melhor, mas viu o Bahia assustar antes. Em cruzamento de escanteio feito por Camacho, Júnior se antecipou aos zagueiros e cabeceou no travessão. A bola quicou em cima da linha, sobrou para Titi que, no rebote, cabeceou para excelente defesa de Júlio César, ainda aos 6min de embate.

A equipe da casa respondeu na sequência com Paulo André, mas a falta de cacoete de atacante do zagueiro fez o Corinthians desperdiçar uma grande chance. Émerson cruzou, Danilo ajeitou para o meio e Paulo tentou de voleio, mas pegou mal na bola.

Os primeiros 45 minutos seguiram de maneira sonolenta. O Corinthians errava muitos passes, arriscava chutes pífios de fora da área e penava para penetrar na defesa rival. O Bahia, por sua vez, parecia gostar do empate e pouco produzia para abrir o placar. Por isso, os dois times foram para o intervalo com o empate sem gols.

Golaço de Emerson e reação

Na etapa complementar, Corinthians e Bahia seguiram com um confronto truncado e exigiam pouco dos goleiros adversários. Isso, até os 12min. Foi quando Alex alçou bola da esquerda, a zaga do Bahia afastou mal e Emerson chegou chutando forte, de primeira, marcando um golaço e incendiando a torcida alvinegra no Pacaembu, que minutos antes esboçava uma vaia.

Três minutos depois, o técnico Tite sacou o meia Alex da equipe e promoveu a entrada de Jorge Henrique, atendendo aos pedidos das arquibancadas e mandando o Corinthians para o ataque. Entretanto, a mudança parece não ter surtido efeito e o time alvinegro seguia sem criar. O Bahia respondeu aos 17min, com Camacho, que finalizou rente à trave direita de Julio Cesar.

Empurrado pela torcida, o Corinthians quase chegou ao segundo gol, aos 33min. Jorge Henrique chamou o jogo, tabelou com Danilo, entrou pelo meio e bateu no canto esquerdo, mas o goleiro Marcelo Lomba fez uma bela defesa.

Quatro minutos depois, Emerson quase foi de herói a vilão ao receber o cartão vermelho por uma atitude inusitada. Tite chamou Morais para entrar no lugar do atacante e, na hora da substituição, o camisa 11 caiu no gramado para retardar a troca e viu o árbitro mostrar-lhe o amarelo.

Em seguida, o atleta fez cara feia, reclamou e aplaudiu Evandro Rogério Roman de forma irônica: acabou recebendo o segundo amarelo, o vermelho e foi expulso de campo. Com um a menos, a equipe da casa só tocou a bola de lado e segurou a posse por mais oito minutos, até o árbitro decidir apitar o fim do embate e do jejum corintiano.

Ficha técnica
CORINTHIANS 1 x 0 BAHIA
Gols
CORINTHIANS:
Émerson, aos 12min do 2º tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Edenílson, Ralf, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Willian e Emerson
Treinador: Tite

BAHIA: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Mirada, Titi e Helder; Fahel, Fabinho, Carlos Alberto (Maranhão) e Camacho (Ricardinho); Reinaldo (Zezinho) e Junior
Treinador: Joel Santana

Cartões amarelos
CORINTHIANS: Alessandro, Émerson e Paulo André
BAHIA: Fabinho e Carlos Alberto

Cartões vermelhos
CORINTHIANS: Émerson

Árbitro
Evandro Rogério Roman (PR)

Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

FONTE: TERRA.COM

sábado, 24 de setembro de 2011

São Caetano recebe futebol americano do Corinthians

São Caetano recebe futebol americano do Corinthians Centro polidesportivo, São Caetano mantém tradição ao receber no dia 2 de outubro o Corinthians Steamrollers


Clique na imagem para ampliá-laA cidade de São Caetano tem várias qualidades. Para resumir todas elas, basta citar que o município tem o maior índice de desenvolvimento humano do Brasil, garantindo uma alta qualidade de vida para seus habitantes.


E qualidade de vida sempre passa pelo esporte. A cidade já foi destaque no judô, vôlei e o querido Azulão já conseguiu ser vice-campeão brasileiro, da Libertadores e campeão paulista de futebol.



Mantendo a tradição de apoiar o esporte, São Caetano receberá uma grande partida de futebol americano no tradicional estádio Anacleto Campanella. O Corinthians Steamrollers, atual campeão paulista da modalidade, irá receber o Tubarões do Cerrado, do Distrito Federal, em uma importante partida válida pela fase de classificação do Torneio Touchdown, o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.



“Estamos muito contentes de atuar em um estádio tão importante, onde iremos receber todo apoio da torcida alvinegra e de ajudar a manter a tradição da cidade de São Caetano em apoiar o esporte como uma forma de cultura e lazer para sua população”, explica Ricardo Trigo, o jogador do Corinthians Steamrollers.



A partida entre Corinthians Steamrollers x Tubarões do Cerrado acontece às 14h do dia 2 de outubro. A entrada é um quilo de alimento não perecível.



FONTE: http://www.corinthiansfootball.com.br/home.php

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21/09/2011 - SÃO PAULO 0X0 CORINTHIANS - BRASILEIRÃO 2011

Corinthians preso na defesa e São Paulo sem tanta criatividade. Com esse retrato, o clássico desta quarta-feira, no Morumbi, só poderia mesmo terminar em 0 a 0. Pressionado depois de perder a liderança, o time corintiano foi à casa são-paulina e consegue respirar um pouco mais tranquilo até o fim de semana. Já a equipe tricolor, ao menos até a quinta-feira, fica na primeira posição. Com 45 pontos, o São Paulo aguarda o resultado do Vasco, que recebe o Atlético-GO em São Januário e só precisa empatar para se manter na liderança. O Corinthians, com 44 pontos, projeta crescer no fim de semana já que recebe o Bahia. Os são-paulinos visitam o Botafogo no Engenhão. Ameaçado de demissão, embora tenha recebido respaldo público pela direção, Tite priorizou a escalação de um Corinthians mais cauteloso e aumentou a estatura da defesa com a dupla Wallace e Paulo André, um dos melhores nomes em campo. À frente, Emerson foi o homem da velocidade e participou bem de raros lances ofensivos dos corintianos. O São Paulo, que buscava no clássico se afirmar na luta pelo título, jogou mais no campo de ataque mas não ameaçou tanto, salvo o início e o fim da primeira etapa. Lucas, que buscava uma grande atuação em partida decisiva pelo Brasileiro, foi figura quase inofensiva ao longo dos 90 minutos embora tenha demonstrado personalidade. Primeiro tempo: São Paulo melhor e placar em branco Antes de a bola rolar, poucas surpresas na escalação das duas equipes. Pressionado, Tite confirmou o time que havia treinado na terça-feira, com Wallace e Paulo André em zaga que ainda teve Leandro Castán na lateral. Adilson Batista repetiu 10 dos 11 titulares que bateram o Ceará no sábado e apenas reintegrou Dagoberto, voltando de suspensão. Especialmente nos primeiros e nos últimos minutos da etapa inicial, a partida no Morumbi foi toda do time da casa, que marcou à frente, levou perigo em saídas erradas do Corinthians e sobretudo na bola aérea, apesar da defesa mais alta que Tite preparou para o clássico chamado de Majestoso. Já com 4min, Dagoberto recolheu a bola depois de Alessandro vacilar na saída e, com um chute cruzado rasteiro, fez Júlio César se esticar todo para defender. No instante seguinte, o São Paulo chegou pela esquerda às costas de Leandro Castán, improvisado na lateral. Lucas recebeu e, espremido, parou em Júlio. Aos 13min, o Corinthians já conseguia trabalhar melhor a bola no meio e começou a tentar equilibrar o clássico. Em escanteio venenoso batido por Alex, Rogério Ceni errou a saída do gol e Emerson, na pequena área, errou o domínio e deixou passar a chance de abrir o placar. Mais tarde, em nova bola alçada, Paulo André escorou para fora. Com três zagueiros de origem em sua linha defensiva de quatro jogadores, o Corinthians ficou mais ofensivo, em tese, a partir dos 29min. Leandro Castán alegou dores na panturrilha esquerda e pediu substituição. Relacionado de surpresa por Tite, Fábio Santos foi a campo. Titular da lateral esquerda, ele não atuava desde o dia 10 de agosto, quando teve fratura na clavícula contra o Santos. Depois de Alessandro errar no início, foi Wallace quem bobeou aos 33min e quase pôs tudo a perder para o Corinthians. Lucas recebeu após saída de bola errada e parou em Júlio César. Nos minutos finais, o São Paulo recuperou o ritmo e espremeu o adversário em sua área. Aos 44min, Dagoberto alçou e Casemiro subiu livre nas costas de Alessandro e acertou a trave após bonita cabeçada. No rebote, Piris assustou da entrada da área. Na sequência, Wellington apareceu pela ponta esquerda, girou sobre o marcador e cruzou com enorme perigo no último lance de uma etapa inicial em 0 a 0. Segundo tempo: clássico fica no 0 a 0 O fim da primeira etapa deixou uma esperança de jogo movimentado, mas o reinício mostrou uma partida diferente, sem tantas oportunidades para as duas equipes. O Corinthians ajustou a marcação atrás com Willian posicionado na marcação a Juan e com uma saída de bola mais segura. Mesmo com Lucas tentando chamar o jogo em lances individuais, o São Paulo praticamente não penetrou na área corintiana na maior parte do tempo e o jogo ficou mais preso ao meio-campo. Só aos 29min é que uma real oportunidade de gol apareceu. Fábio Santos foi bem à linha de fundo e colocou na medida para Emerson, que cara a cara com Rogério Ceni escorou com a cabeça por sobre o gol. Com alterações pouco ofensivas, Adilson Batista e Tite deixaram claro que talvez o mais importante fosse não perder e deixar um adversário direto no topo da tabela escapar. Aos 19min, O corintiano sacou Liedson, cansado e improdutivo, e optou por Danilo. Mais tarde, o São Paulo tentou ir à frente com Rodrigo Caio e Rivaldo nos lugares de Piris e Cícero. Só mesmo nos últimos minutos é que as duas equipes conseguiram ameaçar um pouco mais e o zero quase saiu do placar dos dois lados. Emerson apareceu novamente bem aos 36min pela direita e fez Rogério Ceni colocar para escanteio. Wellington devolveu o susto logo depois e, da grande área, balançou a rede pelo lado de fora. Depois, aquela que poderia ser a bola do jogo: Emerson roubou bola de Rodrigo Caio, disparou com campo aberto e passou para Willian, que não dominou bem e perdeu. Rivaldo, no lance final, cobrou falta por cima. Ficha técnica SÃO PAULO 0 x 0 CORINTHIANS SÃO PAULO: Rogério Ceni; Ivan Piris (Rodrigo Caio), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington; Casemiro e Carlinhos Paraíba; Lucas e Cícero (Rivaldo); Dagoberto (Marlos) Treinador: Adilson Batista CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, Wallace, Paulo André e Leandro Castán (Fábio Santos); Paulinho e Ralf; Emerson, Alex (Jorge Henrique) e Willian; Liedson (Danilo) Treinador: Tite Cartões amarelos SÃO PAULO: Casemiro CORINTHIANS: Emerson Árbitro Wilson Luiz Seneme (SP) Público pagante e renda 44.631 torcedores / R$ 1.282.520,00 Local Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) Fonte: TERRA - Dassler Marques/Diego Garcia

domingo, 18 de setembro de 2011

Passeio virtual pelo estádio do Corinthians

18/09/2011 - CORINTHIANS 1 X 3 SANTOS - BRASILEIRÃO 2011

O Santos mostrou-se completamente recuperado no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, o clube comandado por Muricy Ramalho derrotou o arquirrival Corinthians por 3 a 1, de virada, em pleno Estádio do Pacaembu, e tirou o adversário da liderança da competição ao final da 24ª rodada. Aproveitando as falhas defensivas do rival, Henrique, Borges e Alan Kardec marcaram para a equipe do litoral. Por outro lado, Liedson promoveu a única festa para os torcedores que lotaram o campo municipal.

O sétimo resultado negativo do Corinthians na competição beneficia diretamente o Vasco, que goleou no sábado o Grêmio pelo placar de 4 a 0 e assumiu a ponta do Campeonato Brasileiro. O time do Parque São Jorge estacionou nos 43 pontos, dois a menos do que os cariocas. Já o Santos segue evoluindo na competição. Sem perder há sete jogos, a agremiação comandada por Muricy Ramalho alcançou os 32 pontos e a 11ª posição na liga nacional.

O resultado conquistado pelo Santos, além de tirar o Corinthians da ponta, quebra uma longa invencibilidade do clube do Parque São Jorge no Estádio do Pacaembu. A equipe da capital não perdia um clássico em casa há 17 partidas, período equivalente de quase cinco anos. E o último revés ocorrera justamente contra o tricampeão da Copa Libertadores. Em 5 de outubro de 2006, comandado pelo meio-campista Zé Roberto, o time do litoral bateu o arquirrival pelo placar de 3 a 0.

Auxiliado pela pressão da torcida, que lotou o Estádio do Pacaembu, o Corinthians dominou a maior parte do primeiro tempo. Depois de um começo equilibrado, o time do Parque São Jorge conseguiu impor a maior organização tática, especialmente no setor de meio-campo, e abrir o marcador com Liedson aos 12min. A partir do gol, o clube comandado por Tite seguiu rondando a área santista, mas pecando nas bolas aéreas. Assim, por intermédio da bola parada levantada, o visitante empatou, aos 37min, com Henrique, após desvio ineficaz de Leandro Castán.

Na segunda etapa, o jogo mudou. O Corinthians, tão organizado durante o período inicial, se expôs, e sofreu com o fatal contra-ataque do Santos. Comandado por Neymar, que recuou e atuou na organização das jogadas, o clube praiano virou o confronto e "calou" o público de mais de 37 mil pessoas no Pacaembu. Aos 8min, Borges aproveitou cochilo de Leandro Castán e virou, se isolando ainda mais na artilharia do Campeonato Brasileiro com 17 gols.

Mesmo com um a menos em virtude da expulsão de Henrique, o Santos definiu o jogo aos 35min. Em contra-ataque rápido, Neymar lançou Alan Kardec, que disparou livre para dentro da área corintiana. Com tranquilidade, o camisa 10 santista cruzou e viu Chicão tocar contra o próprio patrimônio. Tento que abateu os donos da casa e derrubou uma das maiores invencibilidades dos clássicos paulistas nos últimos anos.

Em queda na competição, o Corinthians terá outro arquirrival pela frente para buscar a reabilitação. Na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), o clube do Parque São Jorge terá pela frente, no Estádio do Morumbi, o São Paulo, que goleou no último sábado o Ceará pelo placar de 4 a 0. Por outro lado, o Santos encara o lanterna América-MG na mesma data, às 20h30, no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

Corinthians domina, mas bola aérea volta a incomodar e Santos empata

As duas equipes trataram a partida desde o início como um duelo decisivo na disputa pelo título nacional. Enquanto o líder Corinthians brigava para finalizar a instabilidade que ameaça a liderança do clube no Brasileiro; o Santos apostava em uma vitória no Estádio do Pacaembu para diminuir a distância para o rival na tabela de classificação. Assim, o confronto começou movimentado, de ambas as partes.

Apesar de ambos os ataques ameaçarem Júlio César e Rafael, o Corinthians prevaleceu no início do confronto em São Paulo. Mais organizado no setor de meio-campo, o time do Parque São Jorge conseguiu por intermédio de uma jogada bem articulada abrir o marcador logo aos 12min. Emerson dominou a bola na intermediária e tocou na medida para Alessandro invadir a área pela esquerda. Como elemento surpresa, o lateral direito cruzou e viu Léo desviar a bola na direção de Liedson. Com categoria, o camisa 9 dominou e finalizou firme para marcar o primeiro.

O gol anotado no início do clássico melhorou o Corinthians dentro de campo. Desorganizado no meio-campo, o Santos dependia muito da individualidade de Neymar e das bolas aéreas para superar a defesa mandante. Em duas oportunidades, Júlio César foi obrigado a trabalhar para evitar o empate. Aos 13min, depois de cruzamento do camisa 11, Edu Dracena cabeceou no ângulo e obrigou o goleiro corintiano a salvar. Dois minutos depois, Alan Kardec também viu o rival fechar a meta do time da casa.

Já pelo outro lado, o time do Parque São Jorge conseguia chegar fácil à meta rival, e quase ampliou aos 23min. Liedson recebeu pela ponta esquerda da área e bateu com categoria. Rafael, sem reação, apenas observou (torceu) a bola bater no travessão. Mais um lance que ratificou as falhas de marcação do meio-campo santista, que permitiu a rápida movimentação de Willian e Emerson pelas pontas e de Alex pelo meio.

Embora próximo de aumentar a vantagem, o Corinthians voltou a cometer falhas nas bolas aéreas, e pagou caro por tal defeito. Na terceira oportunidade, o Santos não desperdiçou e igualou o jogo, justamente em um momento no qual o clube da casa controlava o duelo. Depois de cruzamento de Neymar oriundo de um escanteio pela ponta direita, Leandro Castán tentou afastar e apenas resvalou a bola, que sobrou nos pés de Henrique. O volante santista, após se livrar da marcação falha de Willian, chutou de esquerda e balançou as redes.

Santos retorna melhor e "mata" o jogo no contra-ataque

O Corinthians perdeu o ritmo na segunda etapa. Em compensação, o Santos começou a dominar o confronto, especialmente por conta da inspiração de Neymar. Mais recuado, o craque santista deixou Alan Kardec por duas oportunidades na cara do gol, aos 7min e aos 11min. Em ambas, o centroavante parou em Júlio César.

Entretanto, no momento em que a bola caiu no pé do artilheiro do Campeonato Brasileiro, o Santos assumiu a vantagem no marcador. Aos 8min, Alan Kardec cruzou para dentro da área rasteiro. Esperto, Borges aproveitou um cochilo de Leandro Castán, se antecipou e anotou o 17º gol na competição. O tento transformou o confronto no Pacaembu.

A vantagem permitiu ao Santos investir apenas nos contra-ataques, ainda mais depois do 21ºmin, quando Henrique derrubou Alex e recebeu o segundo cartão amarelo. Com um homem a mais, no entanto, o Corinthians criou apenas uma boa oportunidade. Aos 24min, Liedson, completamente livre, perdeu um gol que raramente desperdiçaria ao desviar cruzamento de Jorge Henrique na direção da rede pelo lado de fora.

Aproveitando as falhas de posicionamento da defesa corintiana, o Santos definiu o confronto no Pacaembu. Aos 35min, Neymar lançou Alan Kardec, que arrancou livre pela direita. Com calma, o atacante cruzou na direção da revelação. Contudo, antes de a bola chegar do outro lado, Chicão desviou contra o próprio patrimônio, sacramentando o revés do time de Tite no duelo.

Antes do término do jogo, um susto marcou o final da vitória santista. A poucos segundos de Wilson Luiz Seneme apitar, Alex escorregou o pé de apoio, bateu a cabeça no joelho do lateral direito santista Danilo e caiu desacordado. O meia precisou ser retirado de ambulância e preocupou os companheiros de trabalho e o torcedor corintiano, que deixou o Pacaembu frustrado pela derrota e pela possível lesão do camisa 12.

Ficha técnica

CORINTHIANS 1 x 3 SANTOS

Gols
CORINTHIANS: Liedson, aos 12min do 1º tempo

SANTOS: Henrique, aos 37min do 1º tempo; Borges, aos 9min do 2º tempo, e Alan Kardec, aos 35min do 2º tempo

CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Welder); Ralf (Danilo), Paulinho e Alex; Willian (Jorge Henrique), Emerson e Liedson.
Treinador: Tite.

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Henrique e Ibson (Pará); Neymar (Bruno Rodrigo), Alan Kardec e Borges (Felipe Anderson).
Treinador: Muricy Ramalho.

Cartões amarelos
CORINTHIANS: Ralf
SANTOS: Henrique

Cartões vermelhos
SANTOS: Henrique

Árbitro
Wilson Luiz Seneme (SP)

Público
37.315 pessoas

Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Fonte: Terra.com/ Diego Garcia

 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ESPN.com.br / Copa do Mundo FIFA - Informação é o nosso esporte - Após três meses, estádio corintiano tem 10,65% das obras concluídas

A construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, segue em ritmo acelerado, de acordo com a Odebrecht. Do pontapé inicial no terreno, em 30 de maio, até aqui, houve evolução de 10,65% das obras, conforme levantamento da construtora concluído nesta segunda-feira.

Passados exatos três meses e 13 dias, os trabalhos realizados, com agilidade elogiada recentemente em visita do comitê da Fifa, são de terraplanagem e fundação (colocação de estacas e blocos de apoio sobre os quais ficam os pilares de sustentação das arquibancadas). Neste momento, 430 funcionários operam um maquinário de 115 equipamentos no local.

Tendo aval da entidade máxima do futebol para entregar a obra em fevereiro de 2014, quatro meses antes do início da Copa do Mundo no Brasil, a Odebrecht tem adotado esse prazo como oficial. Ainda assim, a construtora espera que a conclusão se dê em dezembro do ano anterior. Pelo ritmo atual de evolução da construção que foi divulgado, isso poderá mesmo ocorrer.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, visitou o terreno na semana passada e garantiu que o andamento das obras está 43 dias adiantado em relação ao cronograma oficial. Ele tem repetido constantemente que o estádio estará finalizado bem antes, em setembro de 2013.

O orçamento total para a construção do estádio é de R$ 820 milhões - R$ 400 milhões serão levantados com empréstimo do BNDES, sendo o restante proveniente dos incentivos fiscais concedidos pela prefeitura de São Paulo. Caso esses recursos não sejam suficientes para o preço final, outra fonte seria a antecipação de receitas, como às associadas a patrocínio.

Nesse montante, não é considerada a instalação da arquibancada provisória de 20 mil lugares (necessária para expandir a capacidade para 68 mil lugares e possibilitar que o estádio receba o jogo de abertura da Copa). Os assentos temporários serão arcados pelo governo estadual.


ESPN.com.br / Copa do Mundo FIFA - Informação é o nosso esporte - Após três meses, estádio corintiano tem 10,65% das obras concluídas

domingo, 11 de setembro de 2011

11/09/2011 - FLUMINENSE 1 X 0 CORINTHIANS - BRASILEIRÃO 2011

Liedson, no chão, acha que o Corinthians não pode vacilar se quer ser campeão
Foto: Dhavid Normando/Photocamera/Divulgação
Aos poucos, o Fluminense do técnico Abel Braga vai se acertando no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, em partida no Estádio do Engenhão pela 23ª rodada do torneio, a equipe carioca derrotou o Corinthians por 1 a 0, com gol do atacante Fred, e chegou à quarta vitória consecutiva, estabelecendo sua melhor sequência de resultados no torneio.

O Corinthians segue líder, com 43 pontos, mas apenas porque se beneficiou do empate do Vasco por 1 a 1 com o Figueirense fora de casa - a equipe carioca foi a 42 e segue em segundo lugar. O Fluminense, por sua vez, chega a 37 pontos e ocupa temporariamente o quinto lugar - porém, entra no G-4 da Libertadores, já que os vascaínos seguem entre os líderes.

O time paulista segue sua irregularidade nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Nos sete jogos anteriores ao do realizado neste domingo, o time manteve um indesejado equilíbrio: foram três vitórias, um empate e três derrotas. Com 47,6% de aproveitamento dos pontos neste período, o time só permaneceu detentor da liderança graças aos tropeços rivais.

Na partida do Rio de Janeiro, mesmo atuando com três atacantes fora de casa, o Corinthians adotou uma estratégia analítica no começo da partida. Atento ao adversário, o Fluminense criava jogadas, e esteve perto de abrir o placar aos 12min do primeiro tempo: Ciro recebeu na esquerda, driblou Júlio César e tentou, mesmo sem espaço, bater para o gol - Chicão, bem colocado, evitou.

O goleiro Júlio César vinha aparecendo bem, defendendo os chutes perigosos de Ciro aos 9min e de Fred aos 17min. Porém, o camisa 1 nada pôde fazer na falta batida pelo camisa 9 da intermediária aos 21min - a bola desviou na barreira e enganou o corintiano, que ia para a direita e não conseguiu voltar para a esquerda a tempo.

O Corinthians tentava responder, mas sem eficiência. Aos 27min, Alex também arriscou em falta da intermediária, mas mandou na barreira. Aos 30min, Willian arriscou da intermediária e mandou à direita do gol de Diego Cavalieri. O Flu ainda quase fez o segundo, em chute de Mariano aos 42min que passou rente ao travessão.

Após o intervalo, o Fluminense diminuiu o ritmo, mas o Corinthians não aproveitou para criar. Jogando pouco pelas laterais, o time paulista tinha dificuldades de entrar pela defesa tricolor. Os donos da casa tentavam criar com Lanzini, Fred e Ciro, mas quem chegou foi o Corinthians: aos 21min, Paulinho fez o pivô e Jorge Henrique bateu, mandando perto do gol de Diego Cavalieri.

Com o domínio do jogo, o Fluminense passou a controlar a bola no campo de ataque. O Corinthians, por sua vez, tentava prender a bola e apostava em chutes de longe. Aos 43min, o time ainda teve a chance de trabalhar a bola e entrar na área pela direita, mas Leandro Euzébio cortou bem. O Corinthians apertou, mas sem conseguir chegar o empate.

Aos 47min, Paulo André teve a última chance, mas mandou a cabeçada por cima do gol. Os dois times voltam a campo agora pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, quando realizam seus compromissos às 16h (de Brasília) pela 24ª rodada. Enquanto o Fluminense visitará o Bahia no Estádio de Pituaçu, o Corinthians receberá o Santos em clássico no Estádio do Pacaembu.

Ficha técnica

FLUMINENSE 1 X 0 CORINTHIANS

Gols
FLUMINENSE: Fred, aos 21min do primeiro tempo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano (Digão), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho e Lanzini (Rodrigo); Ciro (Martinuccio) e Fred
Treinador: Abel Braga

CORINTHIANS: Júlio César; Welder (Edenílson), Chicão, Leandro Castán (Danilo) e Ramón (Paulo André); Ralf, Paulinho e Alex; Willian, Liedson e Jorge Henrique
Treinador: Tite

Cartões amarelos
FLUMINENSE: Mariano, Lanzini, Diogo e Digão
CORINTHIANS: Ramón e Paulo André

Árbitro
Leandro Pedro Vuaden (RS)

Local
Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)

Fonte: Terra.com

Venda de camisas em 2010

Um dos assuntos que muito interessam ao torcedor se refere a quem vende mais camisas oficiais no Brasil. Com isto em mente, enveredei esforços ao longo das últimas semanas, apurando e pesquisando sobre o tema. O resultado pode ser conferido a seguir:

1) Flamengo/Olympikus* 1,3 milhão
2) Corinthians/Nike** 1,038 milhão
3) Palmeiras/Adidas** 1,027 milhão
4) São Paulo/Reebok* 380 mil
5) Inter /Reebok* 280 mil
6) Cruzeiro/Reebok* 150 mil
7) Figueirense/Fila 40 mil
8) Atlético-GO/Super Bolla 10 mil
9) Paraná Clube/Kanxa 2.839 unidades

* Informações apuradas extra-oficialmente
** Informações divulgadas na mídia

Antes de tudo, gostaria de esclarecer que o ranking acima é de elaboração bastante complexa. Infelizmente, diversos clubes não se propuseram a disponibilizar seus dados, entre eles Santos, Atlético-PR, Atlético-MG, Coritiba e Vasco. Tudo por conta das “clausulas de confidencialidade”, tão comuns no contrato com fornecedores de material esportivo. Outros (como Botafogo, Fluminense, Grêmio, Avaí e Bahia) não retornaram aos contatos realizados. Por isso, mesmo a contragosto, a lista reflete a realidade do mercado de forma apenas parcial.

Logo de cara, nos deparamos com a liderança rubro-negra em mais este departamento. Surpreende o fato de o Flamengo ter vendido tantas camisas em 2010 quanto em 2009 – ano do hexa (em apenas seis meses, ressalta-se). Nem a má vontade da torcida com o logo da Batavo (ampla, geral e irrestrita) ou a péssima campanha no Brasileirão foram capazes de ofuscar a euforia proporcionada pelo Império do Amor.

Uma informação interessante divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, da Veja: entre as 1,3 milhão de camisas do Flamengo, aproximadamente 100 mil foram da terceira camisa azul e amarela – sucesso especialmente entre os pequenos torcedores. Eis um ranking que seria muito interessante. Entrariam na conta a camisa roxa do Corinthians, a cruz templária vascaína, as camisas laranja e grená do Fluminense e a verde-limão do Palmeiras.

Em seguida, surge um derby paulistano incrivelmente equilibrado. O pouco mais de um milhão de peças vendidas pelo Corinthians são excelentes, mas se justificam pelo ano do Centenário e o efeito-Ronaldo – maior case de sucesso na história do marketing nacional. Já os números palmeirenses soam espetaculares. Há anos sem títulos e em sucessivas crises políticas, a torcida do Palmeiras conseguiu minimizar a enorme diferença no tamanho das duas massas. E provou que “fidelidade” não é exclusividade alvinegra.

Posteriormente, vemos o São Paulo em uma posição pouco usual. Quando o tricolor paulista dominou o Campeonato Brasileiro – no triênio 2006-2008 – costumava liderar o ranking vendendo cerca de 400 mil peças/ano. Percebe-se que ao perder a preponderância, a torcida deixou de responder, demonstrando grande sensibilidade aos resultados esportivos.

A partir de então, Internacional e Cruzeiro se enquadram na faixa em que a maior parte dos ausentes se encontraria. O Figueirense foi outro a vender muito bem, especialmente pelo alcance local do clube. É possível que as vendas de Atlético-PR e Coritiba tenham acontecido neste mesmo patamar. Verifica-se que uma boa campanha no acesso (da B à A – caso do Figueira) costuma render mais do que o normal. É o caso do Atlético-GO, que comercializou 12 mil peças no acesso (2009), mas caiu para 10 mil em 2010. Na lanterna aparece o Paraná Clube, único representante da segundona entre os relacionados.

Diante do exposto, verificamos que o futebol brasileiro realmente decolou nos últimos anos – fruto do aumento no poder aquisitivo e do bom desempenho da economia. Este grande boom chegou ao ponto de elevar nossos maiores clubes ao nível de gigantes europeus. Levantamento feito pelo site Sporting Intelligence (http://www.sportingintelligence.com/2010/08/31/revealed-the-worlds-best-selling-club-football-shirts-310802/ linkar) comprova que Real Madrid e Manchester United venderam – entre 2005 e 2009 – entre 1,2 e 1,5 milhão de camisas. Em crise, não houve evidência de crescimento para 2010.

Há alguns anos, era praxe ouvir que “quando o futebol brasileiro se profissionalizasse, ninguém seguraria”. Pois aos trancos e barrancos, a bonança econômica fez com que aquele futuro distante chegasse. Apesar de haver bem menos profissionalismo do que o desejado, este é um momento único e não pode ser desperdiçado. Principalmente porque não se sabe até quando a tormenta que assola as economias mundiais continuará chegando como simples marolinha.

Fonte: blog teoria dos jogos

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

08/09/2011 - CORINTHIANS 2 X 1 FLAMENGO - BRASILEIRÃO 2011

O Corinthians conseguiu uma vitória fundamental na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira, o clube do Parque São Jorge venceu o Flamengo pelo placar de 2 a 1, de virada, no Estádio do Pacaembu, e reassumiu a liderança isolada na competição nacional. E o grande responsável pelo resultado positivo acabou sendo o centroavante Liedson, que triunfou em um duelo particular com o goleiro Felipe para assinalar os dois tentos que resultaram no reencontro do time alvinegro com os três pontos.

Liedson marca para o Corinthians, que venceu o Flamengo de virada por 2 a 1
Foto: Léo Pinheiro/Terra
Recuperado depois de uma péssima sequência de três derrotas em quatro jogos, o Corinthians chegou aos 43 pontos, dois a mais do que arquirrival e vice-líder São Paulo, que alcançou tal posto por vencer o Atlético-MG na última quarta-feira por 2 a 1. Em contrapartida, o Flamengo se complicou na disputa pelo título nacional. O time rubro-negro segue estacionado com 36.

Postulantes diretos ao título do Campeonato Brasileiro, Corinthians e Flamengo voltam à atividade no próximo final de semana. O clube do Parque São Jorge enfrentará, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), o Fluminense, no Rio de Janeiro. Por outro lado, o time rubro-negro encara, na mesma data, mas às 18h, o Atlético-PR, também na capital fluminense. Ambos os duelos serão válidos pela 23ª rodada da competição nacional.

O jogo

Com ambas as equipes pressionadas, o Corinthians, apoiado por um Pacaembu lotado, iniciou a partida melhor do que o Flamengo. Diante do clube rubro-negro, Tite tirou Danilo, que caiu de rendimento nas últimas rodadas, e optou por um mais veloz Alex. Mais rápido, o time do Parque São Jorge ameaçou a meta de Felipe. Depois de cruzamento pela esquerda, Emerson, do outro lado da área, arrematou de primeira e por pouco não abriu o marcador no Pacaembu.

Em busca da conhecida pressão que exerce sobre os adversários quando atua em casa, o Corinthians insistiu nos arremates de fora da área e nas bolas aéreas. Por intermédio da primeira jogada, o time alvinegro novamente assustou o torcedor flamenguista. Paulinho chutou de longe e obrigou Felipe a espalmar para longe, protagonizando a primeira defesa plástica do camisa 1 carioca no confronto.

A pressão inicial corintiana transformou o Estádio do Pacaembu em um "caldeirão". Com o controle do setor de meio-campo, o time alvinegro manteve a pressão e acuou o Flamengo no campo de defesa. A equipe de Vanderlei Luxemburgo, acostumada a controlar a posse de bola e atacar, se limitou a apenas segurar o veloz ataque rival, formado por Emerson, Liedson e Jorge Henrique.

No entanto, como não abriu o marcador, o Corinthians sofreu no setor defensivo. Na primeira oportunidade, o Flamengo abriu o marcador. Aos 28min, Ronaldinho cobrou escanteio fechado na direção da primeira trave. Bem posicionado, Renato Abreu conseguiu apenas desviar e deixar a bola limpa para Deivid, sem marcação, completar na segunda trave para as redes e frustrar a festa pela pressão paulista.

Em desvantagem depois de dominar o início do duelo, o Corinthians sentiu a abertura do placar por parte do Flamengo. Abatida, a equipe de Parque São Jorge seguiu pressionando, mas sem eficiência. Assim, os visitantes terminaram a primeira etapa comemorando a vantagem parcial no marcador diante do líder.

A pausa do intervalo fez bem para o Corinthians recuperar a empolgação do começo da partida. O clube comandado por Tite manteve o ritmo avassalador da etapa inicial, e quase empatou aos 9min, quando Ramon soltou a bomba da intermediária e obrigou Felipe a fazer uma ótima defesa para evitar o tento da ex-equipe.

O ritmo intenso apresentado pelo Corinthians acuou o Flamengo novamente. Muito recuado, o time carioca apenas segurava a pressão adversária no campo defensivo. Aos 14min, Chicão cobrou falta com categoria e foi parado apenas pelo travessão. Mal colocado, Felipe apenas observou a bola tocar na barra e se afastar da meta flamenguista.

Depois de tamanha pressão, o Corinthians, enfim, conseguiu superar o goleiro rival. Aos 17min, Alessandro cobrou lateral para a área e viu Willians desviar para o meio da área. Posicionado justamente onde a bola caiu, Liedson arrematou firme, de pé direito, para igualar o marcador, e aumentar ainda mais a intensidade do time alvinegro.

Embalado pelo empate, o Corinthians quase virou o marcador aos 21min. Alessandro, desta vez com os pés, cruzou na medida para Emerson, que subiu mais alto que a defesa rival e conseguiu tocar para o gol. Para azar do atacante do clube paulista, Felipe se esticou todo e conseguiu espalmar o perigo.

O Flamengo, por outro lado, recuou. O time rubro-negro abdicou do ataque e procurou apenas segurar o marcador. Assim, o Corinthians cresceu e pressionou o rival. Em jogada bem trabalhada, Willian, que entrou na segunda etapa, recebeu ótima bola e chutou firme na direção do gol. Mais uma vez, Felipe fez uma defesa plástica e evitou a virada para o clube do Parque São Jorge.

De tanto pressionar, o Corinthians acabou presenteado no final do jogo. Em um final emocionante, o time comandado por Tite conseguiu impor o domínio. Aos 43min, Willian recebeu passe pela direita e cruzou na medida para Paulinho desviar de cabeça na direção de Liedson. Oportunista, o camisa 9 chutou firme e decretou a vitória para o clube paulista no confronto desta quinta-feira.

Ficha técnica

CORINTHIANS 2 x 1 FLAMENGO

Gols
CORINTHIANS: Liedson, aos 17min e aos 43min do 2º tempo

FLAMENGO: Deivid, aos 28min do 1º tempo


CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro (Welder), Chicão, Leandro Castán e Ramon; Ralf, Paulinho e Alex (Danilo); Emerson, Jorge Henrique (Willian) e Liedson.
Treinador: Tite.

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Gustavo, Wellinton e Junior Cesar; Maldonado (Muralha), Willians (Fierro), Renato Abreu e Thiago Neves (Bottinelli); Ronaldinho e Deivid.
Treinador: Vanderlei Luxemburgo.

Cartões amarelos
CORINTHIANS: Alex, Liedson e Emerson
FLAMENGO: Maldonado, Thiago Neves, Ronaldinho e Bottinelli

Árbitro
Márcio Chagas da Silva (RS)

Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Fonte: Terra.com

domingo, 4 de setembro de 2011

04/09/2011 - CORITIBA 1 x 0 CORINTHIANS - BRASILEIRÃO 2011

O Corinthians perdeu uma ótima oportunidade de disparar no Campeonato Brasileiro. Em uma rodada que rivais como Vasco e Flamengo foram superados, o clube do Parque São Jorge também fracassou no Estádio Couto Pereira ao perder por 1 a 0 para o Coritiba, que reencontrou o caminho das vitórias depois de três partidas. O lateral direito Jonas, principal homem ofensivo do time paranaense ao lado do meia Rafinha, acabou sendo o autor do único gol da tarde.

O Corinthians, de Emerson, segue na liderança apesar da derrota para o Coritiba
Foto: Giuliano Gomes/Gazeta Press
  
Mesmo com o resultado negativo, o Corinthians segue na liderança da Série A. A equipe comandada po Tite segue com 40 pontos, dois à frente do São Paulo, que assumiu a vice-liderança ao vencer no último sábado o Figueirense por 2 a 1. Em contrapartida, o Coritiba, com o final do jejum de triunfos, subiu para a primeira metade da classificação, com 29 pontos ao final desta rodada
 
Posicionado com três atacantes em pleno Couto Pereira, o Corinthians impediu a pressão adversária e dominou a primeira etapa. Apontando em contra-ataques, especialmente puxados por Emerson, o time do Parque São Jorge criou boas oportunidades, mas parou no goleiro Vanderlei. Em três chances, uma com o próprio Emerson, outra de falta com Chicão e a última em contra-ataque com Willian, o camisa 1 da equipe da casa evitou que os visitantes comemorassem a vitória parcial durante os 45 minutos iniciais.
 
O Corinthians diminuiu o ritmo de jogo durante a segunda etapa. Mesmo com a entrada de Alex no lugar de Danilo, o time paulista não conseguiu manter o domínio do tempo inicial. No entanto, mesmo com o adversário errando muitos passes, o Coritiba seguiu abaixo do nível que geralmente apresenta no Estádio Couto Pereira. Investindo em bolas aéreas, o clube da casa conseguiu abrir o placar aos 28min justamente por conta dessa jogada. O lateral direito Jonas, depois de desvio de Everton, abriu o marcador.
 
Atrás no marcador, Tite viu-se obrigado a mudar o esquema de jogo para buscar o empate. Assim, o treinador tirou o único volante de contenção, Moradei, e colocou Morais. Contudo, mesmo mais ofensivo, o time do Parque São Jorge não conseguiu modificar o marcador. O Coritiba segurou a posse de bola no campo de ataque, voltou a vencer depois de três rodadas na competição nacional e, de quebra, evitou que o adversário disparasse na liderança competição.
 
Depois do compromisso fora de casa neste final de semana, o Corinthians volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), para uma "decisão" visando o título do Campeonato Brasileiro. No Pacaembu, o clube alvinegro receberá o Flamengo, um dos postulantes ao título. Já o Coritiba vai ao Rio de Janeiro, na mesma data, às 20h30, para encarar o Vasco, outro candidato à taça da Série A.
 
O jogo
 
Aliviado depois da tensa vitória sobre o Grêmio no último meio de semana, Tite, sem a pressão sobre uma suposta demissão que ocorreu antes do compromisso no Pacaembu, voltou a ousar na formação corintiana.
 
Diante dos gaúchos, o treinador reforçou o meio-campo com Edenílson; já contra o Coritiba, o comandante colocou Willian e Jorge Henrique, retomando o esquema 4-3-3. Na vaga de Ralf, convocado à Seleção Brasileira para o amistoso desta segunda-feira contra Gana, o técnico escolheu o voluntarioso Moradei.
 
Apresentando a formação com a qual obteve um soberbo aproveitamento no início da competição, o Corinthians voltou a se comportar com maturidade fora de São Paulo. Pressionando a defesa adversária e dominando a posse de bola, o time alvinegro evitou a pressão da equipe coxa-branca no início do duelo.
 
Entretanto, a equipe visitante acumulava erros de passe, especialmente próximo à área rival, e não ameaçava a meta defendida pelo goleiro Vanderlei.
 
Preso na bem postada marcação corintiana, o Coritiba criou a primeira jogada ofensiva somente aos 26min de partida. Tcheco arrancou com liberdade pela direita e achou Marcos Aurélio, que, de primeira, deixou Anderson Aquino livre na entrada da área. Na conclusão, o camisa 9 não foi bem e chutou em cima do goleiro Júlio César.
 
A oportunidade mandante acabou respondida pelo Corinthians imediatamente. Willian recebeu na intermediária e descolou um ótimo passe para Emerson. O camisa 11 da equipe alvinegra superou Pereira na velocidade e chutou cruzado para ótima defesa de Vanderlei, que espalmou com a ponta dos dedos para a linha de fundo. A bola caprichosamente passou rente ao pé da trave direita do Coritiba - no lance, o árbitro Wilton Ferreira Sampaio errou ao marcar apenas o tiro de meta.
 
Melhor em campo mesmo atuando fora de casa, o Corinthians voltou a ameaçar o time da casa aos 37min. Depois de um longo chute de Leandro Castán, Emerson ganhou na corrida e parou apenas por conta da falta cometida por Lucas Mendes. Na cobrança da infração próxima à entrada da grande área, Chicão surpreendeu e arrematou no ângulo defendido por Vanderlei, que se esticou todo para evitar o primeiro gol corintiano.
 
O bom posicionamento defensivo e o rápido contra-ataque sacramentaram o Corinthians como a melhor equipe do primeiro tempo. Aos 41min, o time do Parque São Jorge novamente parou no goleiro adversário. Willian recebeu bom passe de Danilo, invadiu a área pelo lado direito e chutou firme. Bem posicionado, Vanderlei espalmou a bola e assegurou o placar sem mudanças até o final da primeira etapa.
 
As duas equipes retornaram sem alterações para a segunda etapa. Dessa forma, o ritmo de jogo se manteve, com o Corinthians buscando controlar a posse de bola, contra a aceleração do Coritiba, principalmente com Rafinha. E por intermédio da ação individual do meia, o time coxa-branca criou a primeira boa oportunidade logo aos 6min, quando o camisa 100 cruzou na medida para Jonas cabecear por cima da meta de Júlio César.
 
Apesar da ameaça inicial do Coritiba, o Corinthians manteve a postura de administrar o resultado. Para melhorar a equipe, Tite tirou o discreto Danilo e colocou Alex. Por outro lado, Marcelo Oliveira transformou o time da casa. Com o objetivo de pressionar o rival, o comandante da agremiação coxa-branca colocou em campo Caio e Everton nas vagas de Anderson Aquino e Léo Gago, tornando a formação ainda mais ofensiva.
 
Ousado nas alterações feitas durante a segunda etapa, o técnico do Coritiba acabou premiado aos 28min da segunda etapa. Depois de cruzamento pela direita, Everton desviou para a trave oposta e encontrou Jonas. Completamente livre, o lateral direito da equipe mandante teve o trabalho de apenas desviar para as redes, promovendo uma enorme festa no Estádio Couto Pereira.
 
Atrás no marcador, o Corinthians adotou uma postura mais ofensiva. Com Morais na vaga de Moradei, o time do Parque São Jorge buscou pressionar, mas criou apenas uma oportunidade para empatar. Aos 40min, Alex recebeu na intermediária e arriscou de longe. Para azar do camisa 12 do time paulista, a bola explodiu no travessão, frustrando o torcedor do clube alvinegro.
 
Azar que atingiu também o meia Alex. Nos acréscimos, o corintiano deu um lindo corte em Jéci, invadiu a área e, à frente do goleiro adversário, carimbou a trave esquerda do goleiro adversário. Sorte do Coritiba, que conseguiu segurar o resultado positivo por conta da falta de pontaria do clube paulista.
 
Ficha técnica
 
CORITIBA 1 x 0 CORINTHIANS
Gols
CORITIBA: Jonas, aos 28min do 2º tempo
CORITIBA Vanderlei; Jonas, Jéci, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago (Everton); Tcheco e Rafinha; Marcos Aurélio (Willian Farias) e Anderson Aquino (Caio).
Treinador: Marcelo Oliveira.
CORINTHIANS: Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Ramon; Moradei (Morais), Paulinho e Danilo (Alex); Willian, Emerson e Jorge Henrique (Taubaté).
Treinador: Tite.
Cartões amarelos
CORITIBA: Anderson Aquino, Leandro Donizete, Léo Gago, Lucas e Emerson
CORINTHIANS: Chicão e Willian
Árbitro
Wilton Ferreira Sampaio (DF)
Local
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

1º DE SETEMBRO 2011 - 101 ANOS - ANIVERSÁRIO DO CORINTHIANS

31/08/2011 - CORINTHIANS 3 X 2 GRÊMIO - BRASILEIRÃO 2011

Em um duelo dramático diante do Grêmio, o Corinthians reencontrou o caminho das vitórias depois de duas derrotas no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, com dois jogadores a menos (Liedson e Edenílson) por 15 minutos na segunda etapa, os corintianos derrotaram os gremistas por 3 a 2, no Pacaembu, e evitaram o assédio dos rivais à liderança. Chicão, de pênalti, Paulinho e Ramon fizeram os gols do triunfo. O ex-corintiano Douglas e André Lima descontaram.

Com o resultado na abertura do segundo turno, o Corinthians chega a 40 pontos na primeira posição. A equipe comandada por Tite terá a oportunidade de novamente vencer pela Série A no próximo domingo, às 16h (de Brasília), quando terá pela frente o Coritiba, no Estádio Couto Pereira.
O Corinthians conseguiu "paz" ao reencontrar o caminho das vitórias diante do Grêmio
Foto: Léo Pinheiro/Terra

Já o Grêmio, que teve a reação na competição freada nesta quarta (a equipe havia vencido o clássico contra o Inter no último domingo), segue com 21 tentos, próximo à zona de rebaixamento. O clube tricolor buscará a reabilitação também no domingo, às 16h, contra o Atlético-PR, no Olímpico.

A um dia de completar 101 anos, o Corinthians apresentou uma formação nova ao torcedor no compromisso deste início de noite de quarta (horário atípico ocorreu para evitar o confronto com a torcida do São Paulo, que atuaria no Morumbi a partir das 21h50).

Tite abandonou o esquema 4-2-3-1, e sacou Jorge Henrique. Com Edenílson no meio-campo, o time do Parque São Jorge conseguiu abrir o marcador aos 17min. Emerson sofreu pênalti duvidoso e o zagueiro Chicão, com categoria e precisão, promoveu a festa "antecipada."

Tal celebração, no entanto, acabou interrompida por conta de um ex-corintiano. Principal destaque do Grêmio ao comandar as ações ofensivas do clube, Douglas cobrou falta com maestria, aos 40min, e igualou o marcador, mudando o cenário do confronto para a etapa final. A pressão, grande antes do duelo, se tornou ainda maior por conta dos gritos de cobrança do público.

Na segunda etapa, o Corinthians conseguiu alcançar o ápice e o drama em um curto período. Depois de abrir 3 a 1 com Paulinho e Ramon, o time do Parque São Jorge perdeu Liedson e Edenílson, expulsos, e ainda conviveu com o fato de o Grêmio diminuir o marcador com André Lima. Com dois atletas a menos e muito sofrimento, o time do Parque São Jorge conseguiu segurar o resultado para manter a liderança.

Corinthians marca em pênalti questionável e Douglas empata

Pela primeira vez desde o início do ano, Tite alterou a forma de jogar do Corinthians, habituado ao sistema 4-2-3-1. Edenílson foi a novidade do time, formando uma trinca de volantes com Paulinho, mais à esquerda, e Ralf, centralizado perto dos zagueiros. Danilo seguiu na meia, com Alex ainda lesionado, e Emerson foi mantido com Liedson na frente.

Tudo isso para tentar repetir a grande sequência das 10 primeiras rodadas, em que teve nove vitórias e um empate, e deixar para trás a sequência ruim, de duas vitórias, três empates e quatro derrotas. Já o Grêmio, animado pelo êxito no Gre-Nal, preservou seu desenho com três meias (Marquinhos-Douglas-Escudero) e teve Adílson, improvisado na lateral, no lugar do suspenso Mário Fernandes.

A primeira etapa no Pacaembu fez valer a presença boa de público apesar do incomum horário das 18h para uma quarta-feira. Corinthians e Grêmio jogaram de forma aguerrida e com qualidade e, com 10 minutos, duas oportunidades já haviam sido criadas. De cara, Marquinhos cruzou da direita e a bola passou por todo mundo - menos Júlio, que desviou. Alessandro arriscou de fora logo depois e Victor, sentado, conseguiu rebater a finalização após desvio.

Bem assentado em campo, o Corinthians foi superior nos instantes seguintes. Aos 18min, conseguiu o gol que lhe daria vantagem no placar, mas de forma irregular. Depois de cruzamento, Emerson disputou com Adílson, se atirou, e André Luiz de Freitas Castro apontou pênalti inexistente. Chicão pegou a bola e cobrou com extrema perfeição. Determinado, chamou todo o time e foi abraçar Jorge Henrique, barrado, sob olhares de Tite.

O Corinthians ainda chegaria muito bem aos 25min, em bola recuperada por Liedson na frente e que foi interrompida por Victor. Logo depois, Emerson também roubou na frente, puxou contragolpe, recebeu de Danilo e concluiu para o fundo das redes. Corretamente, a arbitragem anulou. Novamente impedido, aos 36min, Emerson teria outro gol anulado.

Mas, nessa altura, era o Grêmio que tinha o controle da partida com ataques contundentes. Aos 33min, Júlio César, ex-Fluminense, bateu de longe e fez seu xará, goleiro corintiano, praticar linda defesa. Júlio reapareceu bem ao interromper cabeçada de André Lima, aos 31min, e em finalização cara a cara com Escudero, que também parou em Júlio César. Ele só não poderia evitar o empate gremista aos 40min: Douglas, ex-corintiano, fez em cobrança de falta preciosa que morreu no ângulo.

"Batalha do Pacaembu" marca segundo tempo

O Corinthians, que tivera bons momentos na etapa inicial, voltou a campo pressionado pela torcida, que pediu raça e também gritou "vamos jogar bola". A atitude oriunda das arquibancadas refletiu no desempenho da equipe. Dominado pelo meio-campo gremista, o time corintiano sofreu para criar jogadas, especialmente por conta da apagada atuação de Danilo, um dos principais atletas do primeiro turno.

Com maior posse de bola e liberdade na criação, Douglas cresceu de rendimento e quase virou o marcador aos 10min. O camisa 10 gremista recebeu a bola e arriscou de longe, no ângulo. Júlio César precisou se esticar todo para evitar o gol e salvar o Corinthians. A defesa teve um efeito positivo no time.

Pressionada, a equipe corintiana se tranquilizou por conta de duas jogadas. Aos 19min, Jorge Henrique, que entrou na vaga de Danilo, buscou Paulinho na entrada da área, mas o passe saiu esticado demais. Contudo, por conta de uma bobeira da defesa adversária, o volante conseguiu manter a posse, invadir a área e bater firme para marcar o segundo corintiano.

Embalado, o Corinthians buscou pressionar a defesa rival e acabou premiado aos 22min. Depois de cruzamento de Jorge Henrique, Liedson tentou o domínio e viu a bola sobrar para Ramon. O lateral arrematou firme para marcar o seu primeiro gol pela equipe, o terceiro na noite desta quarta no Pacaembu.

Tal alívio, entretanto, terminou aos 23min, quando Liedson cometeu falta e recebeu o vermelho. A desvantagem numérica mudou o confronto no Pacaembu. Com um a mais, o Grêmio diminuiu e pressionou. Aos 28min, Douglas cobrou escanteio, Edcarlos desviou na primeira trave e André Lima tocou para as redes.

A situação complicada se tornou ainda mais desesperadora aos 33min. Edenílson, por cera, foi expulso antes de deixar o campo para a entrada de Wallace. Com dois a menos, Tite colocou o zagueiro na vaga de Emerson, e recuou para segurar o Grêmio.

Incorporando o estilo "Batalha dos Aflitos", em 2005, quando o time gaúcho subiu para a Série A com quatro jogadores expulsos, o Corinthians conseguiu segurar o rival, voltar a vencer e manter a liderança do Brasileiro por mais uma rodada.

FICHA TÉCNICA

Corinthians 3 x 2 Grêmio

Gols:

Corinthians: Chicão, aos 17min do primeiro tempo; Paulinho, aos 19min do segundo tempo; e Ramon, aos 22min do segundo tempo
Grêmio: Douglas, aos 40min do primeiro tempo; e André Lima, aos 28min do segundo tempo

Corinthians
Júlio César; Alessandro, Chicão, Paulo André e Ramon (Weldinho); Ralf; Edenílson e Edenílson; Danilo (Jorge Henrique); Emerson (Wallace) e Liedson
Treinador: Tite

Grêmio
Victor; Adilson, Vilson (Edcarlos), Saimon e Júlio César; Fábio Rochemback e Fernando; Marquinhos (Brandão), Douglas e Escudero (Leandro); André Lima
Treinador: Celso Roth

Cartões Amarelos
Corinthians: Edenílson e Liedson
Grêmio: Adilson, Fábio Rochemback, Leandro e Douglas

Cartões Vermelhos
Corinthians: Liedson e Edenílson

Árbitro
André Luiz de Freitas Castro (GO)

Público pagante e renda
15.468 pessoas e R$ 439.924,00

Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Fonte: Terra (Dassler Marques)

É CAMPEÃO!!!!

É CAMPEÃO!!!!
25 de janeiro de 2012

#SocratesEterno

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A Gazeta do Timão

TORCIDA - HINO


2012/2013

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