Irritado com o pênalti marcado contra o Corinthians na partida da última quarta-feira, contra o Atlético-PR, em Curitiba, o presidente alvinegro, Andrés Sanches, disse na quinta que acha muito estranho que erros não aconteçam contra o Fluminense, rival da equipe do Parque São Jorge na briga pelo título. Os dois times disputam a liderança rodada a rodada e se enfrentam na próxima quarta-feira, no Engenhão.
- Não acredito (em favorecimento). Mas, contra o Fluminense, nunca tem erro - reclamou.
Questionado sobre o assunto na coletiva desta sexta-feira, o técnico Adilson Batista disse que respeita a opinião do dirigente corintiano, mas deixou claro que tem um pensamento um pouco diferente.
- Estou preocupado apenas com o Corinthians. Não vou ficar brigando com a arbitragem. Prefiro ficar trabalhando aqui na segunda-feira do que ter de ir ao Rio me explicar no STJD – afirmou o treinador.
A situação mencionada acima pelo comandante corintiano aconteceu com o colega Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras. Expulso na partida contra o Atlético-PR, ele teve de ir ao Rio para se defender no julgamento e evitar uma punição que poderia chegar a 12 partidas. Para isso, ele não pode comandar um treino na Academia de Futebol.
Adilson Batista disse que, antes de ficar questionando a arbitragem no futebol brasileiro, é preciso dar condições de trabalho a esses profissionais.
- Eles (árbitros) precisam desenvolver o trabalho. Recentemente, fiz um jogo no Mineirão e, na volta, numa segunda, fui até Curitiba. No voo, encontrei o Braatz (Roberto Braatz, auxiliar). Ele iria descer em Curitiba e viajar mais uma 1h10m de carro até a sua cidade. No dia seguinte, ele já estava bandeirando em um jogo da Libertadores. Cadê o tempo de preparação? É preciso investir, pagar melhor, dar condição a eles. Eu não vou ficar brigando com a arbitragem não – ressaltou o treinador.
Fonte: http://www.globoesporte.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário