Esqueça tudo o que você aprendeu sobre o “time do povo”. Neste ano, o corintiano foi a “elite” dos torcedores brasileiros. Do bolso dele saiu o ingresso mais caro (500 reais, cobrados pelo setor VIP na Libertadores). Ele também pagou, em média, o bilhete mais salgado do Brasileirão: 32,58 reais.
O resultado disso vai para os cofres do clube, que comemora a cifra de 15,9 milhões de reais arrecadados na competição antes mesmo de computados os número da partida de ontem, contra o Vasco. É o recorde do torneio, superando os 14,5 milhões de reais conseguidos pelo Flamengo em 2009. A diferença está em como cada clube atingiu o feito. Se o rubro-negro precisou de 760677 torcedores em 2009, neste ano o Corinthians superou os cariocas com menos gente nas arquibancadas: 487990.
“É a lei da oferta e da procura”, afirma o gerente de arrecadação do Corinthians, Lúcio Blanco. Para ele, o torcedor alvinegro se acostumou com os valores cobrados para a Libertadores, mantidos nos campeonatos Paulista e Brasileiro. “Ele sabe que não terá surpresas (com o preço do ingresso) e pode incluí-lo em seu orçamento mensal.”
O resultado disso vai para os cofres do clube, que comemora a cifra de 15,9 milhões de reais arrecadados na competição antes mesmo de computados os número da partida de ontem, contra o Vasco. É o recorde do torneio, superando os 14,5 milhões de reais conseguidos pelo Flamengo em 2009. A diferença está em como cada clube atingiu o feito. Se o rubro-negro precisou de 760677 torcedores em 2009, neste ano o Corinthians superou os cariocas com menos gente nas arquibancadas: 487990.
“É a lei da oferta e da procura”, afirma o gerente de arrecadação do Corinthians, Lúcio Blanco. Para ele, o torcedor alvinegro se acostumou com os valores cobrados para a Libertadores, mantidos nos campeonatos Paulista e Brasileiro. “Ele sabe que não terá surpresas (com o preço do ingresso) e pode incluí-lo em seu orçamento mensal.”
Gráfico: Jornal PLACAR
O clube atribui o sucesso ao Fiel Torcedor. Por meio do programa, as entradas são vendidas antes — a maior parte dos bilhetes vendidos para os três jogos finais no Brasileirão 2010 saiu dele. Praticamente um terço de todos os ingressos vendidos no ano para os corintianos vieram dos torcedores cadastrados no Fiel Torcedor. “Muitos torcedores que não se dispunham a brigar por um ingresso na bilheteria agora vêm ao estádio porque compram de casa”, diz Blanco.A mudança já se vê nas arquibancadas — ou melhor, no setor mais popular, o Tobogã do Pacaembu. A área, construída nos anos 1970 no lugar da antiga concha acústica, tinha o ingresso mais barato. Em 2010, o clube pede o mesmo que as arquibancadas (30 reais) e viu o perfil dos que o frequentam mudar consideravelmente. Sumiram a tradicional “marofa” e os ataques aos vendedores ambulantes. Agora, o Tobogã recebe uma torcida de classe média e, em grande parte, estreante nos estádios.
“O torcedor aprendeu a se comportar no estádio”, observa Blanco. “Ali ele já encontra um ambiente melhor. Ele assiste ao jogo como quem vai ao cinema”, compara.
Em troca, o clube oferece serviços como estacionamento e alimentação para quem se dispõe a gastar 180 reais no ingresso mais caro. A orientação na chegada ao estádio também melhorou, afirma o gerente de arrecadação. Nesta semana, orientadores do estádio Stamford Bridge, do Chelsea, em Londres, deram aulas para os corintianos.
Fonte: publicada no Jornal PLACAR, edição 211 (29/11/2010)
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